GOVERNO ESTUDA ENVIO DE RECURSOS PARA PESQUISA DE NOVOS SÍTIOS NUCLEARES NO PAÍS

Bolssonaro-Armas-Decreto-Mourao-Moro-Onyx-15Jan2019O presidente Jair Bolsonaro aprovou nesta semana uma resolução que visa a elaboração de estudos para definição de novos sítios para instalação de futuras centrais de geração de energia termonuclear. A resolução, que foi publicada no Diário Oficial da União, determina um prazo de 60 dias para o Ministério de Minas e Energia avaliar a possibilidade de destinar recursos de pesquisa e desenvolvimento para a realização do mapeamento desses possíveis novos sítios.

A notícia atende a um pleito bastante comentando dentro do mercado nuclear. O mapeamento de novos locais para abrigar as próximas usinas atômicas é um tema central nas discussões do setor. Em entrevista recente ao Petronotícias, o presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (Abdan), Celso Cunha (foto à direita), declarou que este é um passo fundamental para o segmento. “O Brasil precisa dizer onde ficarão as próximas usinas. Precisamos fazer essa definição nos próximos sítios. Esse é o primeiro passo, o mais urgente”, afirmou.

cunhaA resolução aprovada nesta semana também definiu a nova orientação estratégica para ações de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no setor de energia. De acordo com o texto, a energia nuclear será um dos temas que ganhará prioridade no recebimento de recursos. Além disso, também ganharão especial destaque as pesquisas envolvendo hidrogênio, biocombustíveis, armazenamento de energia, geração termelétrica sustentável, transformação digital e minerais estratégicos para o setor energético. O texto traz ainda a determinação para que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) realize estudos sobre o setor de energia.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, outras medidas de médio e longo prazos estão sendo elaboradas por meio de articulação com o Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação para estimular a inovação em energia e mineração. “Para tanto, os ministérios estão concebendo uma estrutura de governança para lidar com esse desafio, possibilitando que a discussão possa ser feita de forma estruturada e coordenada pelas pastas, ampliando o diálogo com instituições e associações setoriais, indústria e sociedade civil”, explicou a pasta, em comunicado.

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