GRANDES LEILÕES DE NOVAS ÁREAS DE EXPLORAÇÃO VÃO FICAR PARA 2017

magdaA decisão do Conselho Nacional de Políticas Energéticas, ontem, que poderá fazer uma nova rodada de leilões de  áreas menores de petróleo ainda em 2016, vai coincidir com o fim do mandato da diretora geral da Agência Nacional de Petróleo, Magda Chambriard, previsto para novembro. Com isso,  pode não haver condições para que a intenção do CNPE confirme a realização destes pequenos leilões. Chambriard goza de imenso respeito da comunidade de petróleo e a sua substituição pode criar fissuras na segurança nas decisões das empresas participantes diante da incerteza do nome  do novo presidente da ANP. Em 2017, no entanto, a 14ª Rodada de Licitações deve ser realizada sem sustos e, pelo andar da carruagem, já com uma definição da desobrigação da Petrobrás operar com pelo menos 30% de cada área. Devem ser incluídas novas áreas do pré-sal na disputa. Estas áreas, no entanto, não estão definidas.

A comunidade do petróleo e gás está ansiosa pela realização de novos leilões, para incentivar a exploração. Com isso, trazer de volta os investimentos  da indústria do setor que está praticamente parada há quase dois anos. O Ministério de Minas e Energia diz que, em seis meses, essas diretrizes serão debatidas por um novo grupo de trabalho. O objetivo desse grupo será avaliar as condições de atendimento e propor calendário de realização destes leilões.

Um grupo será formado para aprofundar os estudos e estabelecer as áreas do pré-sal que vão a leilão no ano que vem.  A reavaliação vai permitir uma análise mais aprofundada sobre áreas unitizáveis. Essa definição vai indicar quais serão os estados que serão incluídos nos leilões, embora a ANP já os tenha indicado. Essas áreas serão reveladas em julho ou, no máximo, no início de agosto. A prorrogação do leilão dará tempo para a Câmara dos Deputados votar a lei que altera a exploração da área, ao retirar da Petrobrás a exclusividade de atuar como operadora única na região. A expectativa é de que a comissão especial da Câmara vote o texto até 5 de julho.

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