HITACHI JOGA A TOLHA E DESISTE DA CONSTRUÇÃO DA USINA NUCLEAR NO PAÍS DE GALES DEPOIS DAS OBRAS PARAREM HÁ 20 MESES

wsswswsA Hitachi anunciou hoje (16)  que encerrará suas operações comerciais no projeto de construção da usina nuclear Wylfa Newydd. As obras estavam paradas desde janeiro de 2019, porque que era necessário mais tempo para decidir sobre uma estrutura de financiamento da obra.  A Horizon Nuclear Power,  desenvolvedor do projeto do Reino Unido que a Hitachi adquiriu em novembro de 2012, disse que agora tomará medidas para,  o que chamou, de “fechamento ordenado” de todas as suas atividades de desenvolvimento atuais. Disse ainda que “manterá as linhas de comunicação abertas” com o governo e outras entidades interessados,  em relação às opções futuras em outro local, que além de Wylfa Newydd, em Anglesey, inclui Oldbury on Severn,  em South Gloucestershire.

A Hitachi disse que tomou a decisão de sair do projeto, uma vez que 20 meses se passaram desde a suspensão, e o ambiente de investimento tornou-se “cada vez mais severo” devido ao impacto do COVID-19. O Projeto Horizon era para desenvolver duas unidades do Reator Avançado de Água a Ebulição (ABWR) do Reino Unido, em Wylfa Newydd, no noroeste do País de Gales, com a intenção de desenvolver o negócio nuclear da Hitachi no Reino Unido e contribuir AQAQQAAQpara a política de energia do governo.

Como o projeto foi suspenso, a Horizon, sediada em Gloucester, disse que “manteve a capacidade de remobilizar” no caso de um novo modelo de financiamento venha a ser restabelecido. Isso inclui mais de 10 anos de dados e conhecimento de projetos armazenados, pedidos de autorizações e licenças e uma pequena equipe central de funcionários e contratados.O CEO da Horizon, Duncan Hawthorne(foto), disse que Wylfa Newydd e Oldbury são locais “altamente desejáveis” para uma nova construção nuclear e que a Horizon faria o máximo  para facilitar as perspectivas de desenvolvimento, que traria “grandes benefícios locais, nacionais e ambientais que a energia nuclear pode oferecer entregar à medida que avançamos para a transição para uma economia de carbono zero líquido até 2050 “.

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