IBAMA CONCEDE LICENÇA DE OPERAÇÃO PARA O SEGUNDO SISTEMA DE PRODUÇÃO ANTECIPADA DE MERO

fpso-pioneiro-de-libra_2O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) concedeu à Petrobrás a licença de operação para o segundo Sistema de Produção Antecipada (SPA-2) do campo de Mero, localizado dentro do bloco de Libra, no pré-sal da bacia de Santos. Assim como o primeiro SPA da área, esse novo projeto também será executado com o FPSO Pioneiro de Libra. A licença será válida por quatro anos.

O Ibama determinou que o início da produção do SPA-2 de Libra somente deverá acontecer após a interligação do poço injetor e mediante disponibilidade do sistema de reinjeção do gás produzido. Após a fase inicial de comissionamento, caso a reinjeção de todo o gás natural excedente não seja viável, a produção de petróleo e gás deverá ser interrompida e a sua retomada deverá ser precedida de uma nova aprovação do Ibama.

O órgão ambiental também determinou a execução de um projeto de compensação das emissões de gases de efeito estufa correspondentes à queima de 2,162 milhões de m³ de gás, cuja proposta deverá ser submetida à aprovação do Ibama em um prazo de 90 dias.

Para lembrar, um Sistema de Produção Antecipada é uma etapa desempenhada após a declaração de comercialidade do campo. A atividade serve para estimar o potencial de produção e obter dados dinâmicos do fluxo dos fluidos nos reservatórios. O FPSO Pioneiro de Libra, de propriedade da joint venture Altera&Ocyan, tem capacidade de processar diariamente até 50 mil barris de petróleo e 4 milhões de metros cúbicos de gás associado.

O primeiro SPA de Libra foi iniciado em dezembro de 2018, logo após a conclusão do Teste de Longa Duração (TLD) da região. Em paralelo, a Petrobrás deve iniciar a operação do primeiro FPSO definitivo do campo em 2022. Batizado de Guanabara, o navio-plataforma – construído pela Modec – teria seu primeiro óleo no último trimestre deste ano, mas o cronograma foi postergado. Além desse, estão sendo construídos outros dois FPSOs para Mero: o FPSO Sepetiba, de propriedade da SBM Offshore; e o FPSO Marechal Duque de Caxias, da MISC Berhad.

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