IMPOSSIBILIDADE DE ACORDO COM CHINESES PARA TERMINAR O COMPERJ, FAZ PETROBRÁS DECIDIR OUTROS DESTINOS PARA A REFINARIA

COMPERJA Petrobrás divulgou uma nota agora à noite (18) informando que  ela e a empresa chinesa CNPC e suas afiliadas, concluíram  o estudo de viabilidade econômica relativo à finalização da construção da refinaria do Comperj. O estudo demonstrou que a finalização da construção da refinaria não apresenta atratividade econômica.  Os projetos relacionados à parceria estratégica, que também compreendia a participação de 20% da CNPC no cluster de Marlim (concessões de Marlim, Voador, Marlim Sul e Marlim Leste), foram encerrados sem a efetivação do negócio. Dessa maneira, o Conselho de Administração da Petrobrás aprovou o início do cancelamento do projeto e solicitou um levantamento de alternativas para a área do Comperj,  em Itaboraí, no Rio de Janeiro.

Dentre as alternativas, a Petrobrás estuda a integração da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) com algumas unidades hibernadas do Comperj para a produção de lubrificantes básicos e combustíveis de alta qualidade a partir de produtos intermediários da Reduc. Os produtos seriam enviados para processamento no Comperj por meio de dutos. O estudo ainda inclui a possibilidade de construção de uma termelétrica, em parceria com outros investidores, utilizando gás natural do pré-sal.  A empresa decidiu manter a implantação do Projeto Integrado Rota 3, que abrange o gasoduto Rota 3, a unidade de processamento de gás natural (UPGN) e o conjunto de utilidades necessárias para sua operação, que permitirá o escoamento de 21 milhões de metros cúbicos por dia de gás do pré-sal a partir de 2021. Os projetos em estudo, diz a empresa,  estão em linha com o Plano Estratégico 2020-2024, que visa atuar de forma competitiva nas atividades de refino e gás, e sua efetiva implementação dependerá da conclusão dos estudos de viabilidade.

A Petrobrás e a CNPC seguirão buscando novas oportunidades de negócios conjuntos fortalecendo o laço iniciado em 2013, com a parceria na área de Libra, seguido da aquisição, em 2017, do Bloco de Peroba (juntamente com a BP), e, recentemente, do direito de exploração e produção do volume excedente ao Contrato de Cessão de Cessão Onerosa do campo de Búzios,”  diz o comunicado.

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