INDÚSTRIA SIDERÚRGICA NACIONAL DEVE FECHAR MAIS DE 7 MIL VAGAS NOS PRÓXIMOS SEIS MESES
Atingida em cheio pela crise econômica, a indústria siderúrgica brasileira deverá enfrentar novos cortes ao longo dos próximos meses. A estimativa é de que mais 7.407 demissões ocorram no país nos próximos seis meses, agravando a recessão vivida hoje pelo segmento. Os dados foram levantados pelo Instituto Aço Brasil, que aponta também para quedas de venda e consumo no mercado em 2016.
Desde o início do ano passado, o setor de siderurgia já soma 21.786 demissões. Na visão de analistas do setor, o próximo ano deverá dar continuidade aos impactos do cenário financeiro desfavorável, que vem atingindo empresas de grande porte como a Usiminas e a CSN.
Atualmente, o Brasil conta com 47 unidades de produção de aço paralisadas. No total, 2.266 contratos de trabalho foram suspensos desde o ano passado.
Segundo o Instituto, as vendas domésticas de aço têm uma previsão de queda de 4% em 2016, o que deverá vir acompanhado também de uma redução de 5,1% no consumo aparente. Representantes da indústria vêm buscando se reunir com membros do governo para conseguir a aplicação de medidas emergenciais. Entre elas está o aumento tarifário sobre o aço importado, o que favoreceria as empresas nacionais na competição com companhias chinesas.
Os chineses estão adorando esse governo. Bom pra eles que vão continuar a comprar o nosso minério barato e exportar pra cá as chapas de aço a preços internacionais.
Mais uma prova de que não temos uma política de desenvolvimento no país. Não sabemos para onde ir. Daqui a pouco, as nossas siderúrgicas vão fechar as portas e passaremos a ser importadores de produtos siderúrgicos.