KAROON PODERÁ ADIAR CAMPANHA EXPLORATÓRIA DO CAMPO DE ECHIDNA, NA BACIA DE SANTOS

Karoon-drills-dry-hole-at-Kangaroo-West-580x468O mau momento da indústria não tem poupado vítimas e pode trazer novos impactos sobre o setor brasileiro de óleo e gás. Nesta terça-feira (14), a australiana Karoon informou que a campanha exploratória do campo de Echidna, na Bacia de Santos, está sendo revista e poderá sofrer um adiamento em meio ao atraso de pagamentos por parte da Pacific Exploration and Production, que atua junto à empresa no consórcio. A campanha, que abrange os blocos S-M-1037, 1101, 1102, 1165 e 1166, era prevista para ter início no próximo mês de setembro.

Segundo a empresa, uma nova atualização de prazos pode ser emitida ao longo dos próximos dias. O comunicado também afirma que as duas companhias estão trabalhando juntas para resolver a questão, mas não há informação quanto ao valor dos pagamentos atrasados. O consórcio é operado pela Karoon com 65% de participação, sendo os outros 35% da Pacific.

“Ao passo que é infeliz que as provisões regulares da joint-venture tenham sido travadas, a Karoon e a Pacific estarão trabalhando juntas para remediar a atual situação o mais rápido possível”, afirma o diretor da Karoon, Robert Hosking. “É do interesse de ambos trabalhar juntos para resolver essa questão de maneira célere e continuar com o bom trabalho que foi feito até hoje na descoberta de petróleo leve de Echidna.”

Combinados, os campos de Echidna e Kangaroo possuem reservas estimadas em até 129 milhões de barris de óleo equivalente. As duas áreas ficam distantes aproximadamente 20 km uma da outra, na Bacia de Santos.

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