MANIFESTANTES PROTESTAM CONTRA LEILÃO

O esperado grupo de manifestantes começou cedo o expediente contra o leilão de Libra nesta segunda-feira (21), na Barra da Tijuca (RJ). Algumas dezenas de pessoas se concentravam desde às 9h20 na esquina da praia onde formou-se o cordão de isolamento da Força Nacional, chamada para garantir a segurança do evento.

Gritando palavras de ordem, auxiliados por um megafone e um carro de som, os membros do grupo reclamavam da “privatização” da área de Libra, localizada no pré-sal da Bacia de Santos.

“Ô Dilma! Ô Dilma! Não faz leilão! Ou vai acabar perdendo a eleição!”, bradavam em direção aos homens da Força Nacional, que posicionaram os escudos em linha depois de alguns gritos mais exaltados.

O diretor de extensão da União Nacional dos Estudantes (UNE), Valmir Lopes, que estava entre os líderes do movimento, diz que o leilão representará uma perda de investimentos para a nação. Ele afirma ter feito um estudo, junto com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e com a Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet),estimando que o país receberia US$ 1,5 trilhão de investimentos caso a estatal fosse a única detentora de Libra.

“Estão querendo fechar a conta do superávit primário”, disse, afirmando que o bônus de R$ 15 bilhões seria pouco pelo potencial da área.

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) prevê que o pré-sal, com os leilões, deve gerar movimentação de R$ 3,7 trilhões no país, além de 87 milhões de empregos diretos e indiretos nos próximos 30 anos.

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