MEDIDAS PROTECIONISTAS PODEM PREJUDICAR SETOR SIDERÚRGICO BRASILEIRO

CSNUma disputa entre China e Estados Unidos no setor siderúrgico está refletindo o momento pelo qual este mercado passa. Os americanos estão aplicando novas sobretaxas no aço produzido no país asiático – as mais recentes estão entre 250% e 265%. Os chineses, em resposta, ameaçam recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) para reclamar do excesso de protecionismo por parte dos EUA.

No meio dessa briga, agentes brasileiros do segmento siderúrgico também expressam preocupação com medidas protecionistas contra o produto nacional em países como Tailândia, Índia, Malásia, Taiwan e EUA. Tudo isto num cenário já considerável desfavorável, tendo em vista o excesso de produção e o declínio da demanda mundial.

Atualmente, a sobretaxa imposta pelos Estados Unidos é de 29,93% contra laminados planos a quente produzidos pela CSN e Usiminas. No caso dos laminados a frio, o índice é de cerca de 30% para as duas empresas. Essas taxas são provisórias, mas o governo americano deve definir o percentual definitivo no segundo semestre deste ano.

Segundo levantamento da OMC, metade das restrições comerciais impostas pelas maiores economias do mundo estão relacionadas ao setor siderúrgico. A China é o país mais afetado por estas barreiras, já que seu produto chega a ser 50% mais barato em alguns casos, despertando o protecionismo comercial mais agressivo por parte de algumas nações, como os EUA.

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