MENOR PREÇO GARANTE FAVORITISMO DO CONSÓRCIO SCHAHIN/MODEC PARA FPSO DE TARTARUGA VERDE

fpso2Agora vai começar uma nova fase de negociação com a Petrobrás, mas por enquanto o consórcio Schahin/Modec é o mais provável vencedor da concorrência para o afretamento do FPSO que será utilizado nos campos de Tartaruga Verde e Tartaruga Mestiça, na Bacia de Campos. Foram as duas empresas unidas que apresentaram o menor preço, com uma taxa diária de US$ 779 mil, contra US$ 1.008.000 do segundo lugar, ocupado pelo consórcio UTC/Bumi Armada.

Em breve será marcada a primeira reunião entre a Petrobrás e as empresas, para que se inicie uma nova fase de negociação, mas a data ainda não foi fixada. A Odebrecht também havia apresentado proposta, em consórcio com a Teekay, mas desistiu  antes da abertura dos envelopes, pois já tinha tido o menor preço para o FPSO de Libra e não pretendia se manter em uma segunda concorrência. A SBM também estava prevista inicialmente para participar da disputa, mas, depois do imbróglio gerado com acusações envolvendo a empresa e a Petrobrás, decidiu se ausentar da concorrência. A comissão de auditoria instituída internamente na petroleira chegou à conclusão de que os contratos eram regulares, mas mesmo assim a SBM preferiu se manter fora da licitação.

A entrega dos envelopes estava prevista inicialmente para acontecer no dia 13 de junho, mas foi adiada para o dia 14 de julho e acabou acontecendo somente no dia 28 de julho. A informação oficial era que, devido à complexidade do projeto, as empresas participantes pediram mais tempo para desenvolverem as propostas. As duas licitações tinham o mesmo cronograma. Extraoficialmente, alguns setores da estatal reconhecem que erraram na dose de redução da exigência do conteúdo nacional para os dois projetos.

A Petrobrás ignorou as orientações da Agência Nacional de Petróleo (ANP) sobre o conteúdo nacional para estes dois navios. Tanto a diretora da ANP, Magda Chambriard, quanto o coordenador de Conteúdo Nacional da agência reguladora, Marco Túlio Rodrigues, já alertaram que o órgão vai cumprir o que está previsto e determinado pela política governamental para a exigência mínima do conteúdo local nestes dois projetos. Pelas exigências da Petrobrás colocadas para as empresas, o estímulo é fazer esses FPSOs fora do país, já que a estatal reduziu e muito a exigência de se construirem os dois navios aqui.

O FPSO para os campos de Tartaruga Verde e Mestiça deverá entrar em operação em 2017, com capacidade para produzir 150 mil barris de petróleo e processar 5 milhões de m³ de gás por dia.

A perspectiva do mercado é que as próximas licitações de FPSOs a serem realizadas pela Petrobrás visem os campos de Maromba, na Bacia de Campos, e a revitalização do campo de Marlim, também em Campos. Ainda não há datas marcadas, mas a expectativa é que aconteçam em setembro.

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