MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BUSCA SOLUÇÃO ORÇAMENTÁRIA PARA EVITAR DESLIGAMENTO DAS USINAS DE ANGRA
As usinas nucleares Angra 1 e Angra 2 estão sob o risco de serem desligadas no próximo ano por falta de combustível. O problema está sendo acompanhando de perto pelo Ministério de Minas e Energia, que tenta resolver a questão junto ao Ministério da Economia. A geração de energia para o Sudeste não sofreria riscos em uma eventual parada. Contudo, os custos para os consumidores poderiam aumentar, já que o governo teria de lançar mão das usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes.
A produção de combustível nuclear para as usinas de Angra é um monopólio exercido pela Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Segundo fontes de mercado ouvidas pelo Petronotícias, a Eletronuclear, que opera as plantas, possui o dinheiro para pagar o combustível, mas a INB precisa que os gastos para produção das recargas estejam no Orçamento. Apesar da dependência pequena, tudo da INB precisa passar pelo Orçamento fiscal da União, diferente da Eletronuclear, que consta do orçamento das estatais independentes.
A INB precisaria de um orçamento extra de pouco mais de R$ 314 milhões para adquirir as matérias-primas necessárias para a fabricação dos combustíveis para a 27ª recarga de Angra 1 e 17º recarga de Angra 2, previstas para 2021. A empresa necessita desse orçamento agora, já que a produção dos combustíveis exige tempo e planejamento.
Por isso, o Ministério de Minas e Energia pediu urgência ao Ministério da Economia na liberação de mais recursos no Orçamento, já que caso as recargas não fiquem prontas a tempo, as usinas nucleares poderão deixar de produzir energia. Isso também traria consequências para a Eletronuclear, pois a empresa deixaria de vender energia e teria sua geração de receita comprometida. A pasta comandada por Bento Albuquerque já oficializou um documento solicitando ao ministério de Paulo Guedes a liberação do orçamento que permitiria a INB produzir as novas recargas.
Prezados;
Mais que bela matéria!!!! Isso sim é informar!!???
Vamos agora ao caso.
Mas que coisa horrorosa; é bem provável que o Paulo Guedes aproveita a deixa e também venda as usinas assim como estão fazendo com a Petrobras.
Se não tem dinheiro nem para o combustível; como querem terminar angra 3?
É um país de muito pouco planejamento.