NEGATIVA DO IRÃ EM NEGOCIAR AGORA O ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO PÕE EM ALERTA AGÊNCIA ATÔMICA E INTELIGÊNCIA ISRAELENSE

sswwwwMonitores internacionais estão observando o programa nuclear do Irã  em rápida expansão do com crescente alarme, enquanto Teerã se recusa a estender um pacto de inspeções  expirado no dia 24 de junho e insiste que os especialistas devem confiar que está documentando com precisão as atividades de enriquecimento de urânio. Os Iranianos  afirmam que ainda estão preservando dados capturados por equipamentos de monitoramento da Agência Internacional de Energia Atômica, mas não estão dando acesso a seus investigadores até que o Irã conclua as negociações paralisadas com as potências mundiais para restaurar um acordo mais amplo de 2015 que suspendeu as sanções. O Diretor Geral da Agência, Rafael Grossi(foto a direita), que esteve recentemente no Brasil, subiu o tom em suas críticas e disse que “Precisamos verificar se todo este material, nessas classes mais altas, permanecerá em uso pacífico. E a única maneira de se fazer isso, é cooperando com a agência. Sedssaa não o fizerem, são bandidos.”

Os diplomatas só devem se reunir novamente somente em agosto. Autoridades iranianas informaram à AIEA que só reiniciarão as conversações depois da posse do novo presidente, Ebraim Raisi(foto principal), um clérigo de linha dura. Essas discussões estão sendo observadas de perto pelos mercados de energia, prevendo um aumento nas exportações de petróleo e gás iraniano se as sanções sobre as vendas do país forem suspensas. As vendas de petróleo iraniano para a China aumentaram e esta informação está na alça de mira do presidente Joe Binden. Grossi acredita que os americanos poderiam começar a aumentar a pressão sobre o Irã. A China tem sido a tábua de salvação xxxdas exportações do óleo iraniano.  Por sua vez, o Irã teria triplicado o seu estoque de urânio enriquecido para 60%. Em junho eles somavam 2,4 quilos. Hoje, será 8,9 quilos. Essa pureza do urânio, tecnicamente, já seria capaz de produzir artefato nuclear bruto. O Irã sempre afirmou que o seu programa nuclear é para uso civil, mas a preocupação nas capitas ocidentais e em Israel especificamente, é muito grande.

Mas Israel está muito atento e  examinando possíveis mudanças em seus planos operacionais contra o programa nuclear iraniano, a fim de enfrentar a reentrada dos Estados Unidos no acordo nuclear de 2015. As Forças Armadas de Israel  IDF e o Mossad  já levaram a preocupação da situação ao Primeiro-Ministro Naftali Bennett(foto a esquerda) e ao governo em geral que, embora seja necessário se preparar para a possibilidade de um ataque aéreo israelense à infraestrutura nuclear do Irã, esta  abordagem seria muito complicada por um novo acordo nuclear. Os especialistas israelenses dizem que se o Irã fechar um novo acordo com os Estados Unidos seria um problema bombardear os iranianos pelo

Instalações nucleares iranianas incendiadas

Instalações nucleares iranianas incendiadas

ar. Além disso, as forças militares disseram ao primeiro ministro   que as forças israelenses ainda não estão totalmente prontas para um grande conflito com o Irã.

Diante de tudo isso, as forças militares de Israel e do Mossad enfatizaram que Israel deveria desenvolver múltiplos planos operacionais, que poderiam ser colocados em operação independentemente dos Estados Unidos assinarem um novo acordo com o Irã ou não. O objetivo de tais operações não seria destruir o programa nuclear do Irã em um único golpe, mas sabotar, interromper e atrasar o programa indefinidamente por meio de ataques cirúrgicos e operações de inteligência. Isso estaria de acordo com a política atual, que tem visto acidentes graves, sabotagem e assassinatos relacionados ao programa nuclear do Irã, a maioria dos quais acredita-se ser o resultado da atividade de inteligência israelense. Para continuar e

Centrífugas Iranianas

Centrífugas Iranianas

expandir esta campanha, os militares e o Mossad provavelmente solicitarão mais fundos e maiores recursos – já que essas operações de inteligência costumam ser muito caras.

A estratégia da inteligência israelense estaria planejando  outras operações já estão em fase em andamento. Seriam  grandes e pequenos planos. O objetivo das operações não é apenas militar, mas também “humilhar os iranianos” e prejudicar seu moral, dando-lhes a sensação de estarem sitiados por operações israelenses que não têm como impedir. Acredita-se que o ministro das Finanças, Avigdor Lieberman, esteja aberto a financiar tais operações, possivelmente por meio de um orçamento especificamente designado que será aprovado em aproximadamente dois meses, junto com o orçamento do governo em geral.

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