O PRESIDENTE LULA SÓ DEFINIRÁ COM QUEM FICARÁ A PRESIDÊNCIA DA PETROBRÁS DEPOIS DA REUNIÃO COM HADDAD

hadasQuem espera para hoje (8) uma definição sobre o comando da Petrobrás, pode tirar o cavalo da chuva. Não vai acontecer já. Aliados do presidente Lula dizem que não é o estilo.  Vai tentar ganhar tempo, mas decisão definitiva  será tomada logo mais, depois de uma reunião com os Ministros Haddad e Alexandre Silveira. Se a empresa continuar perdendo valorização, a tendência é reforçar a imagem de Jean Paul Prates, recebendo o presidente da companhia em uma agenda que foi pedida por Prates, mas até agora, não foi marcada. Seguem as especulações. Dependendo do comportamento do mercado, que sabe de tudo em confidências de quem é próximo do poder, a troca pode ser acelerada.

Diante das incertezas, é possível que as ações da empresa ainda oscilem. Na agenda oficial, consta encontro de Haddad com Lula hoje, às 18h. O assunto Petrobrás tende novamente a dominar a agenda política e econômica da semana. O domingo (7) foi marcado por especulações sobre a permanência de Prates na Petrobrás. Quando tornou-se público que Lula havia marcado a reunião com os ministros, sem a presença de Prates, ganhou força a versão segundo a qual o presidente daprates-petrobras-2 petroleira poderia ser demitido no fim do dia de ontem mesmo. Mas a reunião remarcada  para hoje (8). Há quem diga que própria diretoria de Prates na empresa já não acreditava mais na permanência dele no cargo.

Silveira, continua querendo a cabeça de Prates, porque não quer perder o apoio de Lula em sua pretensão de ser o governador de Minas Gerais. Ele principal desafeto de Prates, mas passaria a apoiar a permanência de Prates sob determinadas condições a serem cumpridas, entre as quais a que o presidente da Petrobrás passe a defender as pautas do governo no conselho de administração da companhia.Em março, a remuneração aos acionistas da Petrobrás havia sido fator de atrito entre Prates e parte do governo depois de o conselho de administração da companhia ter votado por reter em uma conta de reserva R$ 43 bilhões em dividendos extraordinários. Prates queria que uma parte desse dinheiro fosse distribuída aos acionistas como dividendo extra, mas foi voto vencido e acabou se abstendo na votação do colegiado sobre o tema. A postura de Prates foi interpretada por alas do governo como um alinhamento a minoritários, que defendiam a distribuição, se colocando contra a decisão de Lula e da cúpula do governo.

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