O PRESIDENTE RECEPT ERDOGAN VAI ANUNCIAR NOVAS DESCOBERTAS DE GÁS DA TURQUIA NO MAR NEGRO
A Turquia deve anunciar formalmente nas próximas horas uma nova descoberta de novos depósitos de gás natural no Mar Negro. Os dados iniciais do poço Amasra-1 mostram uma quantidade significativa de gás recém-descoberto. A Turquia ainda cerca as informações anes de saber exatamente o tamanho dessas reservas. Sabe-se, no entanto, que especialistas americanos já indicam que se trata de reservas especiais. Exploradores turcos encontraram no ano passado 405 bilhões de metros cúbicos de gás no poço Tuna-1, a maior descoberta já feita no Mar Negro, e disseram que na época a produção poderia começar em 2023.
Nenhuma auditoria independente do gás total e recuperável em qualquer uma das descobertas no chamado campo de Sakarya foi disponibilizada para os jornalistas. A empresa estatal de petróleo Tpao está planejando desenvolver os depósitos por conta própria e não precisará de financiamento estrangeiro. O presidente Recep Tayyip Erdogan deu a entender, durante uma entrevista para televisão na última segunda-feira (31/5) que hoje, sexta-feira, poderia dar boas notícias vindas da Costa do Mar Negro. Ele apresentou descobertas recentes de energia como uma solução para algumas das vulnerabilidades econômicas de longo prazo da Turquia, incluindo sua conta de importação de energia que precisa ser paga em moeda estrangeira.
Erdogan e seu governo estão lutando contra uma queda na popularidade depois que o desemprego aumentou durante os bloqueios de pandemia. A Turquia acelerou a exploração de petróleo e gás em suas costas nos últimos anos. Suas atividades no leste do Mar Mediterrâneo geraram confrontos com os países membros da União Europeia, Grécia e Chipre. Espera-se que o campo de Sakarya forneça até 30% do gás que a economia de US$ 730 bilhões da Turquia necessita quando a produção do platô for atingida, prevista para 2025. Ancara atualmente importa quase todos os 50 bilhões de metros cúbicos de gás que consome anualmente. As autoridades esperam que a produção doméstica aumente a demanda de gás do país em 60%, para até 80 bilhões de metros cúbicos por ano até 2030.
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