OBRAS ACELERAM E 50% DA SEGUNDA PONTE LIGANDO BRASIL AO PARAGUAI ESTARÁ PRONTA NO FINAL DO MÊS

11537_3P7A2925_kikoAté o final do mês, a metade da obra da nova ponte da Integração Brasil – Paraguai deverá estar concluída. A obra está sendo financiada pela metade brasileira da Usina de Itaipu, ligando Foz do Iguaçu a Presidente Franco, no departamento paraguaio de Alto Paraná. Iniciada em agosto de 2019, a previsão é que a ponte fique pronta totalmente em meados de 2022. O investimento total é de aproximadamente R$ 463 milhões, incluindo o acesso perimetral. Considerada uma das mais importantes obras estruturantes para a região e, por consequência, para todo o Mercosul, a nova Ponte da Integração começou a ser erguida em agosto de 2019, antes da crise da pandemia da covid-19, e sobreviveu ao período, o mais grave dos últimos tempos também do ponto de vista econômico. Ao longo do ano de 2020, tem empregado diretamente 452 pessoas em ambas as margens do Rio Paraná, no Brasil e Paraguai.

A segunda ponte é do tipo estaiada, com  760 metros de comprimento.  Seu  vão-livre, de 470 metros, é   o maior da América Latina. A ponte tem  40 metros de 12532_20201104RF3721largura. Ela terá o  papel desafogar o trânsito pesado na região e contribuir para o Oeste do Estado se transformar num hub logístico. O diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, disse que  “Além de todo o legado que a obra representará para a fronteira, é importante ressaltar que a construção teve seu pique durante uma época terrível de desemprego vivida por Foz, quando quase 5 mil 46135_3P7A2668_kikovagas foram perdidas”. Ele ainda acrescentou que a usina cumpriu mais do que a “missão de gerar energia limpa e renovável, abrindo frentes de trabalho para nossa gente, cuidado um dos outros”.

Depois de concluída, a segunda ponte e as demais obras financiadas pela margem brasileira de Itaipu vão mudar o perfil econômico e estratégico de toda a região de fronteira e do Oeste do Paraná. Com a reestruturação da empresa, foram direcionados recursos na ordem de R$ 1,4 bilhão (em cinco anos) a  diversas ações, alinhadas com os governos federal, estadual e municipal.

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