OCEAN RIG E SETE BRASIL EM PÉ DE GUERRA

A Ocean Rig e a Sete Brasil estão em vias de entrar em guerra. Depois que a Petrobrás abriu a licitação das 21 sondas que serão construídas no Brasil, o mercado esperava que a Sete BR levasse todos os dois pacotes, de 15 navios-sonda e seis semissubmersíveis. Porém a proposta da Ocean Rig surpreendeu a todos quando se mostrou mais barata que a da concorrente e levou cinco sondas. Agora a Sete BR entrou com recurso para que a Ocean Rig seja desclassificada e até a próxima semana deve haver um contra-ataque, pedindo a impugnação do recurso.

A Sete Brasil alegaria que a Ocean Rig não tem capacidade de levar adiante suas propostas, porém a classificação das empresas concorrentes a licitações da Petrobrás como capazes ou não de executar algum projeto só caberia à própria Petrobrás em seus processos.

O preço de afretamento proposto pela Ocean Rig foi de US$ 584 mil por dia a cada unidade, sendo que a empresa entrou na briga por apenas cinco das 21 sondas. A avaliação do mercado para que o preço possa ter chegado ao valor mais baixo é de que a tecnologia Dual Drilling das sondas propostas pela companhia tornariam o projeto mais competitivo.

A Ocean Rig, controlada pela grega Dryship, tem acordo com os estaleiros Eisa e Mauá, do Grupo Sinergy, para a construção das sondas, enquanto a Sete Brasil, formada pelos bancos Santander, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, pelos fundos Previ, Petros, Funcef, Valia e Lakeshore Financial Partners Participações, além da Petrobrás, tem acordo com as empresas Queiroz Galvão Óleo e Gás, Odebrecht Óleo e Gás, Etesco / OAS, Petroserv, Odjfells e Seadrill.

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