OMEGA REGISTRA PREJUÍZO NO SEGUNDO TRIMESTRE, MAS PREVÊ AMPLIAR CAPACIDADE DE GERAÇÃO EM 38% ATÉ 2023
A Omega Energia anunciou os seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2022, registrando R$ 476,4 milhões de EBITDA Ajustado durante o período, um crescimento de 14% na comparação anual. Além disso, a empresa reportou prejuízo líquido de R$ 93,3 milhões entre abril e junho, uma redução de 42% usando a mesma base de comparação.
Na parte operacional, a empresa atingiu o patamar de 1.266,6 GWh, volume 17% menor em relação ao primeiro trimestre. De acordo com a empresa, o resultado foi impactado por incidência de recursos abaixo das médias históricas, performance operacional abaixo da meta e parada programada na usina Assuruá 3 para conexão de Assuruá 4 no grid.
A empresa disse que planeja entrar nos Estados Unidos, com fortes perspectivas de crescimento. A Omega afirma que o volume de investimentos em expansão das fontes renováveis no mercado americano é 700% maior que o do Brasil. “Como primeiro passo, a empresa anunciou seu primeiro projeto eólico nos EUA, Goodnight no Texas. Com capacidade para alcançar até 531 MW, ele teve a implantação de sua primeira fase, Goodnight 1 (265,5 MW), iniciada, e sua entrada em operação é prevista para o fim de 2023”, declarou a Omega.
Combinando Goodnight 1, Assuruá 4 e Assuruá 5, a companhia atingiu um total de 720,6 MW – 38% de aumento de capacidade – em projetos de alta escala a serem comissionados ao longo de 2022 e 2023, o que deve levar o EBITDA a ultrapassar a marca de R$ 2 bilhões.
“Nossa causa é levar a energia sustentável para o maior número de pessoas e no menor prazo possível. Para tal, manteremos ritmo acelerado de crescimento e inovação, sempre disciplinados na alocação de capital, o que é simbolizado por Goodnight que, assim como os Assuruás, será um dos projetos mais rentáveis entre aqueles lançados na mesma época em seu mercado”, disse o fundador da Omega Energia, Antonio Bastos Filho.
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