PELA PRIMEIRA VEZ, UMA EMPRESA BRASILEIRA FAZ INSPEÇÃO EM UM PARQUE EÓLICO NO MAR DO NORTE

rafael-coelhoA TideWise realiza uma operação pioneira em um Parque Eólico Offshore na Bélgica. A inspeção realizada pela empresa brasileira foi feita através da integração de um drone a uma embarcação autônoma. Parte do time da companhia brasileira esteve em maio na Bélgica para realizar, pela primeira vez na história, a inspeção neste Parque Eólico Offshore. A tecnologia usada consiste na união de um drone ao USV desenvolvido pela empresa, chamado W Tupan I – que recebeu uma premiação na Open Innovation Challenge 2021, organizado pela Elia Group, uma das principais empresas do segmento de energia da Europa.

A embarcação autônoma multipropósito foi a primeira do seu tipo registrada no país, além de ser a primeira reconhecida pela Marinha Brasileira. Essa integração permite fazer a identificação de informações relevantes, como o levantamento de dados de batimetria e a observação de feições morfológicas e artificiais. “Realizar essa Prova de Conceito no Mar do Norte, junto ao time TideWise, foi um enorme orgulho para a empresa e também para a indústria naval brasileira. Pudemos demonstrar e qualificar nossa capacidade de oferecer serviços em um ambiente real com segurança, com menor impacto ambiental e excelência na captação e processamento de dados”, disse o CEO da TideWise, Rafael Coelho (foto à direita).

DCIM100MEDIADJI_0090.JPGAlém desse projeto, a empresa ainda possui diversos outros em andamento, com serviços já disponíveis ao mercado. Com foco na conservação do meio ambiente, também por meio da integração do USV e o drone, a TideWise realiza o monitoramento do oceano para identificar vazamentos de óleo, além de também viabilizar levantamentos hidrográficos utilizando tecnologia LiDAR e Multibeam Echosounder.

Em breve a empresa começará com projetos de inspeção marítima submarina e de mobilidade urbana, também utilizando embarcações autônomas. “Oferecemos ao mercado serviços completos desde o primeiro rascunho do projeto até a implementação e o controle da operação. Queremos acelerar a transição para uma indústria marítima mais segura e sustentável, revolucionando este nicho e mostrando ao Brasil que uma empresa nacional pode ser referência internacional”, explicou Coelho.

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