PETROBRÁS ANUNCIA QUE AUMENTO DA OFERTA DE GÁS E NOVAS PARCERIAS SÃO PRIORIDADES PARA ESTE ANO
Aumento da oferta de gás no Brasil e parcerias com empresas são os objetivos da nova gestão de gás e energia da Petrobrás. Foi o que José Alcides Martins, diretor de gás e energia da estatal, deixou claro no seminário sobre gás natural realizado ontem pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). Além disso, as relações comerciais entre a Petrobrás e a Bolívia vão continuar progredindo, já que a compra do gás boliviano é necessária para o suprimento do mercado interno.
Segundo ele, o risco regulatório sempre existe, mas o suprimento nacional precisa ser mantido. Somente em 2011, o país importou, em média, de 26 milhões de metros cúbicos por dia do país vizinho.
Alcides, em seu primeiro evento público desde que assumiu a diretoria, leu um discurso de 20 minutos, destacando a necessidade de aumentar a oferta de gás no país. Ele quer fazer parcerias com empresas e afirmou que o mercado não será atendido apenas pela Petrobrás, mas também por outras empresas que estão no mercado, como o grupo EBX, do empresário Eike Batista, e também a HRT, que explora reservas na Amazônia. “Nós não negamos parcerias com ninguém que possa agregar valor”, afirmou o diretor.
José Alcides ficou no lugar de Graça Foster, assim que a engenheira assumiu a presidência da quarta maior petrolífera do mundo. Ele tem 32 anos de experiência na casa e assumiu diversos cargos gerenciais, além de ser membro do Conselho de Administração de diversas subsidiárias. Foi também diretor de Tecnologias do Centro de Tecnologias do Gás e Energia Renováveis e diretor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética.
Quanto aos investimentos da estatal em países sul-americanos, o assessor da presidência da Petrobrás, Andre Garcez Ghirardi, falou sobre investimentos superestimados. Segundo ele, diante da dimensão do pré-sal e do plano de investimento, há a falsa impressão de que a empresa tem recursos excedentes. Não é essa a realidade. Ele afirma que existe um espaço pequeno para aplicar nos vizinhos qualquer recurso que não seja gerado no próprio país. Precisa haver um equilíbrio.
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