PETROBRÁS CANCELA LICITAÇÃO PARA OBRA DO SNOX NA REFINARIA ABREU E LIMA
Obra cara é obra parada. É uma máxima da engenharia brasileira. Um exemplo disso é a decisão tomada pela Petrobrás nesta quarta-feira (8) cancelando a obra do SNOX, da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco. Mais dinheiro jogado fora. A unidade serviria para diminuir a emissão de poluentes na atmosfera, reduzindo o nível de enxofre do diesel processado na refinaria a zero. O preço e a falta de concorrentes foram apontados pela estatal como motivo para o cancelamento da licitação da obra.
Sem a Unidade de Abatimento de Emissões (SNOX), a Rnest não poderá operar com capacidade total. Em novembro do ano passado, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorizou o início da produção de diesel na refinaria, mas somente com 39% de sua capacidade, até que o SNOX estivesse em pleno funcionamento.
A obra já estava concluída em grande parte – 90% e 75% de cada unidade gêmea –, mas a Petrobrás decidiu, em janeiro, cancelar o contrato com a Alumini. As companhias divergiam quanto a aditivos no contrato, que chegavam a R$ 1,2 bilhão.
O primeiro contrato para construção da Unidade de Abatimento de Emissões (SNOX) foi feito em junho de 2011, no valor de R$ 574,66 milhões. As duas unidades gêmeas teriam capacidade de processar 30.528.000 Nm³/dia (Normais de metros cúbicos), com 15.264.00 Nm³/dia cada.
No auge da crise da Operação Lava Lato, a Alusa – já com o nome de Alumini – que estava responsável pela conclusão da obra, foi incluída na lista negra das empresas de engenharia que serviam a Petrobrás e entrou em gravíssima crise, culminando no pedido de recuperação judicial feito em janeiro. A Rnest seria a primeira refinaria da América Latina a contar com este tipo de equipamento. Sem o SNOX, a Petrobrás perde a possibilidade de produzir combustíveis sem enxofre. Ainda não está decidido se a empresa vai abrir mão de toda unidade ou se vai relicitar a obra.
O prejuizo será maior ainda, visto que so 39% da refinaria funcionará. Se a refinaria funcionasse com 100% da sua produção, será que não pagaria esse custo a medio prazo?? É só notícia ruim nesse país.
Para 100% de produção o objetivo seria então concluir os dois trens da refinaria,o que sairia muito mais oneroso.E dai fica a pergunta ” será que existe levantamento minucioso do que realmente está faltando para que se possa dimensionar um preço ?? “.Que embora seja um preço questionável,mas ainda assim um valor da realidade da Rnest.
[…] Fonte: Petronotícias […]
Essas construtoras so pensam em aditivo. Pra evitar isso é só fazer um contrato bem feito. Siga-o.