PETROBRÁS E PETROLEIROS NÃO CHEGAM A UM ACORDO SOBRE AUMENTO E A FUP PROMETE RESPOSTA DURA

fupNão foi nada bom o resultado da reunião entre os sindicatos na manhã e a direção da Petrobrás n esta sexta-feira (16) para decidirem o aumento das categorias. A empresa propôs aos petroleiros um aumento de até 4,97% nos rendimentos, além de redução no valor das horas extras e opção de corte da jornada de trabalho e do salário de empregados da área administrativa. A proposta faz parte das negociações para o acordo coletivo de 2016 e foi classificada pela Federação Única dos Petroleiros como “afronta aos trabalhadores”. A FUP quer um reajuste que reponha a inflação nos últimos 12 meses, que daria 8,74%, mais um ganho real de 5%. Já a Federação Nacional dos Trabalhadores pede 19 % de aumento.

Na reunião,  a Petrobrás apresentou como contraproposta a manutenção do salário-base sem reajuste, mas ofereceu um aumento na tabela que define um piso regional e por categoria, conhecido como Remuneração Mínima por Nível e Regime, que é composto pelo salário mais os adicionais. Para empregados que ganham até R$ 9 mil, o reajuste seria de 4,97%. Para os demais, de R$ 447,30. A proposta prevê ainda redução no pagamento pela hora extra, dos atuais 100% do valor da hora trabalhada para 50%. Além disso, a empresa quer começar a discutir redução da jornada de trabalho com corte nos vencimentos.

Em nota oficial, a FUP diz que começa a se reunir com os sindicatos filiados na semana que vem para discutir os termos apresentados e apresentou um tom de ameaça:  “A FUP e seus sindicatos darão uma resposta dura”.

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