PETROBRÁS, HRT E ROSNEFT BUSCAM SOLUÇÃO CONJUNTA PARA O GÁS DA AMAZÔNIA

José Alcides SantoroSem ter como construir gasodutos por dentro da mata fechada, que gerariam grande impacto ambiental, as empresas que exploram gás natural na Bacia do Solimões, na Região Amazônica, ainda têm dificuldades para viabilizar economicamente a produção. Agora, a Petrobrás e o Consórcio Solimões, formado pela companhia estatal russa Rosneft e pela empresa brasileira HRT, assinaram um protocolo de entendimentos para encontrar uma saída para a questão, mas não detalharam o acordo.

De acordo com as empresas, o foco dos estudos será em soluções voltadas para liquefação do gás ou geração de energia, podendo haver uma conjugação entre essas duas opções.

O acordo foi assinado pelo diretor da Área de Gás e Energia, José Alcides Santoro (foto), com o presidente do Conselho de Administração da Rosneft, Igor Sechin;, e o CEO da HRT, Milton Franke.

Nas estimativas da HRT, os blocos que o Consórcio Solimões detém na Região Amazônica possuem reservas contingentes de 542 milhões de barris de óleo equivalente, sendo que 83 por cento deste volume é de gás natural. A Rosneft é acionista majoritária das áreas, com 51%, enquanto a empresa brasileira tem os outros 49%.

O prazo de vigência do acordo é de 12 meses, a partir da assinatura que aconteceu em Brasília, na presença da presidente Dilma Rousseff e do presidente da Rússia, Vladimir Putin.

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