PETROBRÁS INICIA OPERAÇÃO DE SEU MAIS POTENTE SUPERCOMPUTADOR

A Petrobrás tem em mãos uma nova ferramenta poderosa que irá ajudar em suas ambições na exploração e produção de óleo e gás. Dessa vez, não se trata de uma plataforma de petróleo, mas sim de um supercomputador com capacidade equivalente a cem mil laptops modernos. Não foi por acaso que a máquina foi batizada de “Dragão”. Pesando 20 toneladas e com seus 34 metros de altura, o novo titã da petroleira começou sua operação nesse mês. Ele será usado no processamento de dados geofísicos e contribuirá com programas estratégicos da empresa, como o EXP 100 e PROD1000.

“O Dragão, o maior supercomputador da América Latina, reforça nossa estratégia de conferir mais economicidade, agilidade, segurança e resiliência às nossas operações, aumentando a capacidade de processamento de dados para dar suporte ao negócio e agregar valor à Petrobrás”, disse o diretor de Transformação Digital e Inovação, Nicolás Simone. Segundo a estatal, o Dragão supera a capacidade de outros dois supercomputadores da própria Petrobrás – o Atlas e o Fenix -, que lideravam o ranking da América Latina até então.

Serão utilizados algoritmos desenvolvidos pelos geofísicos e analistas de sistemas da Petrobrás, o que possibilitará a criação de imagens da subsuperfície com maior resolução em áreas de interesse para exploração de petróleo e gás natural;  além de ajudar a otimizar da produção e reduzir significativamente os tempos de processamento.

“Com a evolução da capacidade de processamento de dados geofísicos, reduzimos o risco nos projetos de E&P e podemos dimensionar melhor os projetos, o que traz grande economia, e até posicionar melhor os poços, aumentando o índice de sucesso exploratório. Isso é inteligência competitiva”, explicou o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Fernando Borges (foto).