PETROBRÁS REAGE À PRESSÃO PELA VENDA DA RLAM, MAS NÃO RESPONDE ÀS ACUSAÇÕES DO CLUBE DE ENGENHARIA, CREA E FUP

dedeedA Petrobrás reage a carta conjunta do Clube de Engenharia e do CREA-RJ, onde as duas instituições denunciam a quebra da soberania e o uso  de “ falácias como argumento de venda,” em relação a venda da refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia. A nota emitida pela Petrobrás também é em razão das ameaças de greve dos petroleiros que está sendo organizada como protesto a venda da refinaria e também pelo preço vendido ao Fundo Mubadala. A refinaria foi  vendida por US$ 1,65 bilhão, quando um levantamento feito pela federação apontava o preço mínimo entre US$ 3 e US$ Bilhões. Veja a nota e as justificativas da Petrobrás na íntegra, mas pelo teor retórico, é muito provável que não tenha convecido nem o Clube de Engenharia, nem o CREA-RJ e muito menos os seus petroleiros:

“ A Petrobrás anunciou na última segunda-feira 8/2 o encerramento da fase de ofertas para a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia. O Mubadala Capital apresentou a melhor oferta final, no valor de US$ 1,65 bilhão. Cabe destacar que este processo está inserido na estratégia de gestão de portfólio da Petrobrás, fundamental para que a companhia reduza seu endividamento e possa investir em ativos com maior retorno financeiro. 

 Nenhum empregado da Petrobrás será demitido por conta deste processo. A companhia oferece opções aos empregados comowswswwsws transferência para outras atividades em outros polos da companhia. Também há a possibilidade de adesão a um programa de desligamento voluntário, que inclui um pacote de benefícios. 

 A venda de um ativo não significa descontinuidade de operações, pelo contrário. Nos últimos anos, tem se observado um movimento de incremento de economias locais com a entrada de novas empresas que adquiriram ativos da Petrobrás. Os novos investidores tendem a buscar potencializar as produções e ampliar investimentos, como já é observado por exemplo em campos de petróleo e gás em terra e águas rasas que passaram para novos donos nos estados do Rio Grande do Norte e Amazonas. 

 Todas as decisões referentes aos desinvestimentos são comunicadas aos públicos de interesse, de forma transparente, atendendo às exigências de órgãos reguladores. Todo o processo de desinvestimento é auditado por órgãos de fiscalização e a venda só é concluída após aprovação das instancias competentes. De acordo com a sistemática de desinvestimento da Petrobrás, só é possível dizer que a venda foi concluída após o closing/fechamento da operação.”

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