PETROBRÁS RECEBE AUTORIZAÇÃO DO CONSELHO DE MEIO AMBIENTE PARA ELETRIFICAR SUAS NOVAS PLATAFORMAS

Ardenghy-750x430A Petrobrás está comemorando uma revisão feita pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que permitirá a empresa reduzir emissões em novos projetos com plataformas totalmente eletrificadas. A estatal diz que está preparada tecnologicamente para adotar este tipo de plataformas e, com a alteração da Resolução 382/2006, aprovada hoje (7) pelo Conama, está apta a incorporar a tecnologia em suas novas unidades marítimas. Essa configuração, garante a petroleira, é mais eficiente e permite utilizar menos combustível para geração de energia na plataforma, com menor emissão tanto de gases de efeito estufa como de outros gases, como o NOx. Os estudos demonstraram que essa configuração permite uma redução de até 20% das emissões em relação à configuração atualmente adotada.

A revisão da resolução atende a um pleito do setor de óleo e gás. Para as discussões sobre a alteração da norma, foram apresentados estudos para avaliar os ganhos ambientais do uso da configuração de uma planta com maior eletrificação nas plataformas de produção de petróleo e gás.

A mudança na resolução aprovada nesta quinta-feira particularizou a aplicação dos limites de emissões a partir da geração de energia elétrica em operações offshore. A alteração na resolução possibilitará a centralização da geração de energia em um único ponto das plataformas, de forma otimizada, distribuindo energia elétrica para os demais equipamentos. O diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade, Roberto Ardenghy, disse que o conceito all electric é ambientalmente desejável e relevante para a trajetória de descarbonização e para o cumprimento dos compromissos de sustentabilidade da Petrobrás e da indústria de óleo e gás como um todo. “Ter melhor eficiência em carbono também favorece a indústria nacional, pois há mais possibilidade de oferta de equipamentos nacionais em substituição a equipamentos que hoje são importados, e representa maior competividade para o petróleo e gás brasileiro nos mercados futuros internacionais”, disse o diretor.

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