PETROBRÁS VAI UNIR ATIVOS DE LOGÍSTICA E DE REFINO PARA BUSCAR SÓCIOS NA ÁREA DE DOWNSTREAM

Por Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br) – 

Celestino - tarjaA Petrobrás tem empenhado esforços no estudo dos melhores modelos para a venda de participações na área de refino e decidiu unir ativos de logística às refinarias como forma de gerar maior atratividade no mercado, conforme adiantou o diretor de refino e gás natural da Petrobrás, Jorge Celestino (foto), durante a Rio Oil&Gas 2016.

“Iremos compor ativos de refino e de logística (dutos e terminais) para que isso faça sentido econômico para o sócio”, afirmou, ressaltando que os modelos ainda estão em fase de estudo e não foram aprovados pelo Conselho de Administração da estatal até o momento – a apresentação aos conselheiros deverá ser feita até o fim deste ano.

“Não está definido se será uma refinaria ou um pacote. Pode ser mais de uma, mas temos refinarias grandes também. O objetivo é pensar em sociedades, em ter parceiros, não em venda”, disse.

No entanto, para o modelo proposto funcionar, Celestino ressaltou que será necessária uma empresa voltada separadamente para a operação dos ativos de logística, já que a legislação brasileira faz restrições ao controle do refino e da estrutura logística pela mesma empresa que faz a operação dos dutos e terminais.

O executivo ainda negou que este modelo seja parte das negociações com a Total, o que chegou a ser especulado, já que a estatal anunciou uma parceria com a francesa nesta segunda (24) tendo como um dos focos os ativos de refino.

“Não tem negociação com a Total sobre isso. Na verdade não estamos negociando com ninguém ainda. Estamos estudando os modelos”, completou.

Celestino também confirmou que a licitação do SNOx, que completará o primeiro trem de refino da Rnest, já chegou à segunda fase, após o recebimento das propostas: “agora está na fase de julgamento delas”, ressaltando que a licitação da UPGN do Comperj ainda não chegou neste mesmo estágio, apesar de estar em andamento. Na previsão dele, o SNOx será concluído no terceiro trimestre de 2018, enquanto a UPGN será finalizada apenas em 2019.

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