CONSÓRCIO DE LIBRA DESENVOLVE PROJETO PARA REDUZIR CUSTOS E AUMENTAR PRODUTIVIDADE NO CAMPO DO PRÉ-SAL

Por Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br) – 

solange-guedes-tarjaA Petrobrás e seus parceiros no consórcio de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, estão intensificando os esforços para ampliar os resultados da área, e atualmente desenvolvem um projeto ambicioso com este intuito. Chama-se Projeto Libra 35, e tem três linhas de ação que poderão ter grandes impactos nos orçamentos das petroleiras envolvidas, caso todos os objetivos sejam atingidos.

A informação foi trazida à tona pelo presidente da estatal brasileira, Pedro Parente, durante o anúncio de uma parceria com a Total, que também é sócia do campo no pré-sal, e posteriormente foi mais detalhada pela diretora de exploração e produção da Petrobrás, Solange Guedes (foto).

A executiva explicou que todas as três diretrizes do projeto têm o número 35 como meta, daí seu título. A primeira delas busca o corte de 35% dos custos de produção no campo de Libra, enquanto a segunda tenta alcançar 35% de fator de recuperação na área. Já a terceira lida diretamente com o break-even pretendido para cada barril de petróleo na área, de US$ 35.

O CEO da Total, Patrick Pouyanné, acabou dando uma outra informação sobre o momento atual, afirmando que o lifting cost do barril em Libra está avaliado em cerca de US$ 20, sendo que a Petrobrás tem noticiado nos últimos meses que conseguiu alcançar um lifting cost de US$ 8 por barril em alguns campos do pré-sal, onde a produtividade é muito grande.

Além da Petrobrás, que possui 40% do campo de Libra, e da Total, que possui 20%, o consórcio responsável pela área também inclui Shell (20%), CNOOC (10%) e CNPC (10%).

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