PETRONOTÍCIAS DIVULGA VÍDEO SOBRE OS 10 ANOS DO LABOCEANO

O Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano), da Coppe/UFRJ, completa 10 anos em 2013 e, para comemorar a data, lançou um vídeo especial sobre o trabalho desenvolvido em parceria com a indústria de petróleo. O vídeo agora estará disponível no Petronotícias, na seção Vídeo em Destaque. A unidade faz parte do Parque Tecnológico do Rio, na Ilha do Fundão, e é utilizada principalmente para o desenvolvimento de pesquisas relacionadas aos desafios do pré-sal e da exploração de petróleo em águas ultraprofundas. Para isso, as instalações do LabOceano contam com o tanque oceânico mais profundo do mundo.

O laboratório foi desenhado para reproduzir as principais características do meio ambiente marinho e simular fenômenos que ocorrem em lâminas d’água superiores a 2 mil metros de profundidade.

“Antes do LabOceano, a parte final dos projetos era executada ou num laboratório da Noruega, chamado Marindtek, com 10m de profundidade média, ou em outro semelhante na Holanda, chamado Marin. Devido à demanda e à distância, surgiu a ideia de construir um laboratório oceânico no Brasil, associado à Petrobrás, com a vantagem do fácil acesso e da fácil interação por causa do idioma”, explicou o coordenador executivo do LabOceano, Paulo de Tarso, em entrevista ao Petronotícias, realizada em 2012.

O tanque do laboratório possui 23 milhões de litros de água tratada, 40 metros de comprimento, 30 metros de largura e 15 metros de profundidade, mais 10 metros de profundidade no poço central. De acordo com a Coppe, o tanque corresponde a um prédio de oito andares.

“Numa escala entre modelo e protótipo de um para cem, o LabOceano pode produzir ondas de altura equivalente a 50 metros e ventos em qualquer direção, com velocidade de até 400 km/h, semelhantes a furacões e ciclones no mar”, explica o vídeo.

Em dez anos de atuação, o LabOceano já realizou mais de 100 ensaios para empresas nacionais e estrangeiras, como Petrobrás, Shell, SBM, FMC Technologies, entre outras. A estatal brasileira utiliza o laboratório por 120 dias por ano, quase a metade da capacidade da instalação.

“Nesses 10 anos, além da infraestrutura existente, nós temos conhecimento e quase 50 testes realizados”, afirma no vídeo o diretor de engenharia da Petrobrás, José Antônio Figueiredo.

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