PETRORIO INAUGURA SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA A GÁS NO POLO DE POLVO E TUBARÃO MARTELO

PetroRio, Francilmar FernandesA PetroRio inaugurou um novo sistema de geração de energia no FPSO Bravo, que está instalado nos campos de Polvo e Tubarão Martelo, na Bacia de Campos. A produção de energia elétrica na unidade passará a ser feita com o gás natural produzido no polo, em substituição ao diesel. A novidade promete trazer ganhos ambientais, com as reduções da queima do gás no flare da unidade e do consumo diesel que era usado nas plataformas, além da diminuição da logística envolvida na entrega desse combustível.

Segundo a petroleira, a redução do consumo direto de diesel será de cerca de 60 mil litros por dia. Além disso, a PetroRio afirma que o corte da emissão mensal de CO2 (dióxido de carbono) será o equivalente a plantar 30 mil árvores. A modificação do módulo de tratamento e compressão de gás ocorreu sem necessidade de parada de produção. A iniciativa só foi possível graças ao tieback entre os dois campos, concluído em julho de 2021.

Com o tieback entre Polvo e Tubarão Martelo, a PetroRio consolidou a geração de energia elétrica dos dois campos em um único FPSO, o Bravo. Juntos os campos chegavam a consumir cerca de 80 mil litros de diesel por dia. Com o aproveitamento do gás produzido no campo, que antes não era aproveitado, a expectativa é suprir 80% dessa demanda com grandes benefícios ambientais e financeiros”, disse o diretor de Operações da empresa, Francilmar Fernandes.

O executivo acrescentou ainda que essa adequação era a última etapa do projeto de interligação dos campos de Polvo e Tubarão Martelo. Depois do tieback entre os campos e o aproveitamento do gás natural para geração de energia, a petroleira conseguiu cumprir as metas do chamado “Projeto Fênix”, lançado pela PetroRio em julho de 2021. Como resultado a companhia já reduziu o lifting cost do polo a menos que US$ 12 por barril.

A diminuição dos custos do polo permite que mais óleo seja recuperado nos reservatórios durante um período maior e impacta diretamente na redução significativa das emissões. A vida econômica de ambos os ativos foi estendida até 2037, representando uma extensão de mais de 15 anos e um incremento de 40 milhões de barris à reserva do Campo de Polvo. “Serão mais 15 anos gerando empregos e royalties para os estados e municípios envolvidos”, concluiu Fernandes.

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