PF INDICIARÁ FUNCIONÁRIOS DA BW OFFSHORE POR HOMICÍDIO EM EXPLOSÃO DO FPSO CIDADE DE SÃO MATEUS

fpso-cid-de-S-mateusNovos desdobramentos legais recaem sobre as empresas envolvidas na explosão em fevereiro deste ano do FPSO Cidade de São Mateus, em tragédia que deixou nove mortos e 26 feridos na costa do Espírito Santo. A Polícia Federal afirmou nesta quarta-feira (16) que irá indiciar funcionários da BW Offshore pelos crimes de homicídio doloso e lesão corporal grave, em pena que pode somar até 20 anos de prisão. Segundo as investigações, foram verificados indícios de prática criminosa no navio.

A explosão, que aconteceu no dia 11 de fevereiro, foi considerada uma das piores tragédias do setor de petróleo no país. A embarcação, afretada à Petrobrás pela norueguesa BW, contava com uma tripulação de 74 pessoas e atuava na produção dos campos de Camarupim e Camarupim Norte.

Com base em análises de perícia, a Polícia Federal constatou que a plataforma foi vítima de crimes. A expectativa é de que ainda hoje sejam divulgados os nomes dos acusados e os detalhes acerca do processo.

As causas para o acidente foram investigadas em relatório das empresas. Segundo o laudo, a explosão teria sido causada por uma série de fatores que tiveram início com a instalação de uma peça fora dos padrões necessários ao sistema. O erro levou ao vazamento de gás, que teria então entrado em contato com uma lâmpada e causado o acidente.

A versão foi também oficializada pela Marinha. Em seu laudo, a instituição afirma que o vazamento de substância inflamável na casa de bombas foi a causa da explosão. Na época, a Petrobrás foi responsabilizada pelas consequências da tragédia por ser a concessionária do bloco.

 

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