PRESSÃO FAZ PETROBRÁS BATER RECORDE NO USO DE SUAS REFINARIAS PARA PRODUZIR DIESEL
O General Silva e Luna não quer deixar a presidência Petrobrás com uma imagem ruim. Por isso, a empresa está preparando uma série de boas notícias até o dia 13, data da eleição do Conselho de Administração e do novo Presidente da companhia. Rodolfo Landim e Adriano Pires já subiram no telhado. As candidaturas deles já estão sendo bombardeadas por um lobby consistente que está passando informações sigilosas e ainda restritas para alguns analistas da grande mídia. A primeira notícia positiva da companhia é que ela divulgou um informe esta manhã dizendo que alcançou 91% de fator de utilização total (FUT) do parque de refino na última semana de março de 2022. A média do fator de utilização considerando todo o mês foi de 89%. Em 2021, o nível médio de utilização das refinarias da empresa foi de 83%, o maior índice dos últimos 5 anos. O fator de utilização total do refino considera o volume de carga de petróleo efetivamente processado e a carga de referência das refinarias, ou seja, a capacidade máxima de operar, respeitando os limites de projeto dos equipamentos, os requisitos de segurança, de meio ambiente e de qualidade dos derivados produzidos, além da racionalidade econômica das decisões de produção, com foco em geração de valor.
Para Rodrigo Costa, diretor de Refino e Gás Natural da Petrobrás, “A definição do nível de utilização é uma decisão técnica e econômica, que leva em conta a demanda dos clientes da Petrobras, as alternativas globais de suprimento e preços de petróleo e derivados, diferentes configurações e limites de operação e a necessidade de paradas de manutenção das unidades de refino, entre outros fatores. A Petrobras está produzindo o máximo possível dentro de condições seguras, sustentáveis e econômicas.” Para cada barril de petróleo processado na refinaria, necessariamente, diversos derivados são gerados e posteriormente distribuídos. Por exemplo, ao fazer gasolina, também se produz, necessariamente, óleo combustível, que precisa ser escoado e entregue para clientes finais. Por isso, o cálculo do melhor nível de processamento sempre respeita, além dos critérios econômicos e de segurança, as limitações técnicas de capacidade de distribuição dos produtos, volumes possíveis de serem estocados, comportamento da demanda, custos e preços. Essa dinâmica se aplica não só às refinarias da Petrobras, mas a toda indústria de refino mundial.
A Petrobrás conta com modelos matemáticos de alta complexidade, que conseguem processar milhares de variáveis ao mesmo tempo e, desta forma, indicar a melhor forma de atender os clientes da companhia levando em conta os diferentes tipos de petróleo disponíveis, as características das refinarias e dos ativos logísticos da empresa. Nos últimos anos, a companhia realizou investimentos em seu parque para aumentar a capacidade de processar economicamente o petróleo bruto brasileiro mais pesado, melhorar a qualidade dos derivados para atender a normas regulamentares mais rígidas, modernizar as refinarias e reduzir o impacto ambiental de suas operações de refino. A Petrobras ainda irá realizar investimentos de US$ 6,1 bilhões em Refino nos próximos cinco anos, com objetivo de expansão de capacidade de refino, geração de produtos de maior qualidade e para posicionar suas refinarias entre as melhores do mundo em eficiência e desempenho operacional.
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