PRINER DOBRA RECEITA LÍQUIDA E ALCANÇA CIFRA RECORDE DE NOVOS CONTRATOS
A brasileira Priner, especializada em engenharia de manutenção industrial e infraestrutura, teve um bom resultado financeiro ao longo do terceiro trimestre e conseguiu dobrar sua receita líquida durante o período em relação ao mesmo período de 2021. O indicador passou de R$ 123,6 milhões para R$ 254,4 milhões. Nos últimos 12 meses, a receita líquida atingiu R$ 687,3 milhões. O Grupo Priner segue em ritmo de forte expansão pelo nono trimestre consecutivo. O valor dos novos contratos conquistados atingiu nível recorde (R$ 592,5 milhões) no terceiro trimestre, levando o backlog a ultrapassar, pela primeira vez, a marca de R$ 1 bilhão, fechando a R$ 1,2 bilhão. O montante de novos contratos conquistados de janeiro a setembro, de R$ 982,5 milhões, é histórico na companhia.
Segundo a empresa, o crescimento foi impulsionado pela maior demanda, pelo impacto positivo das novas aquisições e pelo desenvolvimento das sinergias comerciais entre as empresas do Grupo, fruto de amadurecimento do modelo multisserviços, com oferta combinada e customizada. O EBITDA contábil da companhia foi de R$ 57,4 milhões (margem de 22,6%) e o EBITDA ajustado, de R$ 26,3 milhões (margem de 13,7%) no terceiro trimestre deste ano. O lucro líquido contábil foi de R$ 36,4 milhões, equivalente à margem de 14,3%. O lucro líquido ajustado foi de R? 7,7 milhões, alta de 102,8% em relação ao 3T21, equivalente à margem de 4%.
A fim de dar transparência ao mercado sobre os efeitos da mais recente aquisição (gmaia), a Administração optou por calcular e publicar alguns indicadores econômicos e financeiros ajustados. Identificando, assim, os impactos referentes ao fato de a Priner não ter adquirido dois contratos pontuais dessa nova empresa, com término previsto para 2022.
O ROIC contábil atingiu 21,5%, um incremento de 14,9 p.p. em relação a 2021, tendo como principais drivers o incremento da representatividade de atividades adicionadas ao portfólio (M&As de Engenharia de Integridade, Isolamento Removível e Infraestrutura) e o retorno financeiro atrativo dos projetos de investimento orgânico. O ROIC ajustado foi de 12%, o que representa crescimento de 5,4 p.p. em relação ao ano anterior.
“Para atender o crescente aumento de demanda, aceleramos os investimentos (CAPEX) no segundo e terceiro trimestres (R$ 15,3 milhões e R$ 25,9 milhões, respectivamente). As atrativas taxas de retorno de nossos projetos de investimento, cuidadosamente selecionados, contribuíram para a expansão do retorno sobre o capital investido”, disse o diretor financeiro da Priner, Marcelo Costa.
O Grupo Priner completou o projeto de integração da Brito & Kerche ao ERP no dia 1º de julho. Atualmente, conduz a incorporação das operações da gmaia, com data prevista para conclusão em 1º de janeiro de 2023. O 3T22 foi encerrado com 5.063 colaboradores (vs 3.200 ao final de 2021 e 4.415 no 2T22) e 1.130 vagas em aberto, para preenchimento previsto no quarto trimestre. “Seguimos analisando outras empresas para futuras operações de M&A, a fim de dar continuidade ao incremento gradual e sustentado de nossas margens e rentabilidade consolidadas”, acrescentou Costa. O interesse em adquirir novas empresas também foi ressaltado pelo CEO da empresa, Tulio Cintra, em entrevista publicada pelo Petronotícias no mês de setembro.
Em 28 de setembro de 2022, as ações ordinárias da Priner (B3: PRNR3) estavam cotadas a R$ 5,68, um aumento de 9,2% em relação ao preço de fechamento de 30 de junho de 2022 — acima do crescimento de 8,8% do Ibovespa no mesmo período. O valor de mercado da Priner na B3 fechou o 3T22 a R? 221 milhões. O segundo Programa de Recompra Ações, de 1.000.000 papéis, foi concluído em julho de 2022, ao custo médio de R? 5,44, conforme Comunicado ao Mercado publicado dia 25 de julho de 2022.
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