GRUPO PRINER AMPLIA SUA ATUAÇÃO NO SEGMENTO DE INSPEÇÃO E VÊ O SETOR OFFSHORE EM SEU MELHOR MOMENTO

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

DSC_0019O Grupo Priner está marcando presença nesta edição da Rio Oil & Gas, evento que está chegando ao seu último dia de realização nesta quinta-feira (29), no Rio de Janeiro. A empresa está avaliando muito positivamente a sua participação na feira e vislumbra um futuro muito promissor para a indústria petrolífera brasileira. É o que afirma o CEO da companhia, Tulio Cintra. Em entrevista ao Petronotícias, o executivo falou dos planos do Grupo Priner para expandir sua participação nas atividades de inspeção offshore. Além disso, a empresa deve anunciar novas aquisições de companhias que atuam em geotecnia e ensaios destrutivos. Olhando para o futuro, as perspectivas com o mercado brasileiro são muito positivas. “Eu acho que o offshore brasileiro passa pelo seu melhor momento em décadas. Não acredito no arrefecimento dessa onda nos próximos anos”, projetou Cintra.

Em primeiro lugar, seria interessante se falasse aos nossos leitores a respeito da participação do Grupo Priner aqui na feira.

DSC_0007Nas feiras anteriores, a nossa empresa sempre trabalhava com mostruários no segmento de acesso e de pintura. Depois, passamos a oferecer o serviço de isolamento. Neste ano, estamos apresentando a nossa área de inspeção. A grande diferença de 2022 para os demais anos está no fato de que o Grupo Priner atualmente é capaz de realizar todos os serviços de inspeção, ensaios avançados e de engenharia de integridade demandados pelo setor offshore. Isso se deu devido à aquisição da Poliend e da Brito & Kerche, que são empresas referência no Brasil nos segmentos de inspeção e engenharia de integridade.

No ano de 2021, a empresa conseguiu avanços importantes. Gostaria que falasse como tem sido o ano de 2022 da Priner e como estão as perspectivas para o futuro, sobretudo na área offshore.

Em 2021, o segmento offshore representou cerca de 40% da receita anual da companhia. Para este ano, esse número deve subir para 46%. Entretanto, importante mencionar que, em 2021, a nossa receita anual foi de R$ 450 milhões. Já em 2022, estamos esperando receitas acima de R$ 780 milhões. Ou seja, quase que dobramos esse volume dentro do espaço de um ano. Assim, a representatividade do offshore aumentou significativamente.

Hoje, quais são as principais atividades desempenhadas pela empresa no mercado?

Inspeção - Ensaio -com Ultrassom Phased Array Poliend Grupo PrinerOs principais serviços no offshore atualmente são acesso, pintura e isolamento. Enquanto isso, as atividades de inspeção ainda representam uma parcela menor. Porém, essa área está crescendo em uma velocidade interessante.

E quais serão os próximos passos para expandir a atuação nesse segmento de inspeção offshore?

Dentro do segmento de inspeção, o Grupo Priner iniciou com a atividade de ensaios avançados e ensaios convencionais. Depois, ampliamos o escopo de atuação para engenharia de integridade. Ou seja, nossa empresa faz análise de Fitness-for-Service, análise de elemento finito e análise de mecânica da fratura. Esse é um passo significativo no mundo de inspeção. Ainda em 2022, devemos abranger também a área de ensaios destrutivos – isto é, todos os ensaios que são feitos em ambientes de laboratório, com construção de corpos de prova, ruptura, análises e laudos.

Além das aquisições de outras empresas anunciadas recentemente, como está o interesse do Grupo Priner em anunciar novas operações do tipo?

O radar de aquisições do Grupo Priner aponta para mais uma aquisição no segmento de geotecnia e manutenção na área de rochas e solo em túneis; e uma companhia no segmento de ensaios destrutivos. Esses são movimentos que serão anunciados ao mercado dentro de seis meses.

Por fim, o que o setor de óleo e gás deve esperar de novidades do Grupo Priner?

fpsoPara além do que a empresa já executa atualmente, a grande novidade é que somos uma empresa nacional completa no segmento de inspeção e engenharia de integridade, no sentido de prover ensaios convencionais e avançados não destrutivos, engenharia de integridade e ensaios destrutivos. Nós passaremos a ser a única empresa de capital nacional que detém expertise de teste e inspeção com esse nível de profundidade.

E como estão suas expectativas com o setor de óleo e gás?

Eu acho que o offshore brasileiro passa pelo seu melhor momento em décadas. Não acredito no arrefecimento dessa onda nos próximos anos. A Petrobrás e outras empresas produtoras estão fazendo um trabalho louvável, com a contratação de novas FPSOs. O Brasil seguirá sendo um destino do segmento estrangeiro dentro do mercado offshore. Do nosso ponto de vista, o setor de óleo e gás brasileiro é sólido e duradouro, sem a menor chance de arrefecimento nesta década, eu diria.

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