PROJETOS TECNOLÓGICOS DE ÓLEO E GÁS JÁ REPRESENTAM METADE DOS FINANCIAMENTOS DA EMBRAPII

flatfishEmbora o momento seja de baixas expectativas para a indústria brasileira, o setor de petróleo segue avançando hoje no desenvolvimento de tecnologias com foco nos próximos anos. O cenário se reflete hoje nos índices da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII): a cadeia nacional de óleo e gás já representa, em valor financeiro, metade dos projetos de inovação desenvolvidos hoje pela organização. No total, os empreendimentos somam R$ 63 milhões em diversas áreas de atuação, abrangendo a participação de empresas como Petrobrás, BG Brasil, Technip, FMC Technologies e Petrogal.

A maior fatia dos investimentos vem sendo feita com foco na engenharia submarina, que atualmente representa aportes de R$ 33 milhões, distribuídos em oito projetos das Unidades Lamef/UFRGS e Coppe/UFRJ. As tecnologias vêm sendo impulsionadas na busca pela redução de custos operacionais e de manutenção, passando por adaptações em simuladores submarinos, como é o caso da startup TR Subsea, e pesquisas para combater a corrosão sob tensão de juntas similares, movimentadas hoje pela fornecedora americana FMC Technologies.

Atuante por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica, a entidade auxilia o desenvolvimento de soluções por meio de financiamentos que permitem o compartilhamento de risco na fase pré-competitiva da inovação. Com foco na criação de novos veículos autônomos submarinos, a entidade também se fez presente em projetos da Unidade Cimatec, em Salvador (BA). O FlatFish (foto), solução desenvolvida em parceria com a BG Brasil, foi entregue no último mês de dezembro e somou investimentos de R$ 30 milhões.

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