PRUMO APRESENTA OPORTUNIDADES NO PORTO DE AÇU E BUSCA NOVOS PARCEIROS NA OTC

HOUSTON – Em sua terceira participação consecutiva na Offshore Technology Conference (OTC), a Prumo busca costurar novas parcerias e apresentar o empreendimento do Porto de Açu ao mercado estrangeiro. Foi o que afirmou o gerente de Relações com Investidores da Prumo, Felipe Mello. De acordo com ele, a feira é uma boa oportunidade para angariar novas parcerias e fazer com que as empresas internacionais conheçam o que tem sido feito no projeto. “Nosso objetivo é divulgar internacionalmente as potencialidades e diferenciais do Porto do Açu”, disse.

Apesar do momento de instabilidade do mercado brasileiro de óleo e gás, afetado pela queda no preço do barril e pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, Mello não acredita que isso seja um empecilho. Ao contrário disso, o gerente enxerga o momento como ideal para encontrar novos negócios. “Em momentos de dificuldades aparecem grandes oportunidades. E neste contexto, o Porto do Açu se apresenta como a solução para muitos problemas. Temos área disponível para instalação de indústrias e estamos a apenas 128 km da Bacia de Campos. Não existe outro empreendimento com a infraestrutura que nós temos e os nossos diferenciais no país”, ressaltou.

Como está sendo a participação da empresa na OTC 2015?

A Prumo participa pela terceira vez consecutiva da OTC, com estande no Pavilhão Brasil. A empresa apresenta o Porto do Açu, um dos mais eficientes e seguros complexos industriais do mundo, que está preparado para atender às demandas das indústrias de óleo e gás. No estande, os visitantes podem navegar em uma ferramenta interativa que contará com informações sobre o empreendimento, destacando as operações realizadas até agora. Além disso, apresentamos um vídeo com imagens aéreas do Porto do Açu, passando pelos dois terminais, as unidades dos clientes já instalados e conferir os embarques e operações iniciadas no final do ano passado.

Com quem a empresa se reuniu na feira?

Além de reuniões com clientes atuais e prospectivos da indústria de O&G, os executivos da Prumo estão participando dos eventos de relacionamento que acontecem durante a feira, como, por exemplo: Bratecc Offshore 2015, 1st Brazilian Partnership Gathering in Houston, Rolls-Royce Cocktail Reception, entre outros.

Quais as expectativas com a feira este ano?

A expectativa é muito positiva. Nosso objetivo é divulgar internacionalmente as potencialidades e diferenciais do Porto do Açu. Somos hoje a melhor opção para instalação de empresas do setor de O&G: estamos a apenas 128 km da Bacia de Campos, temos área e estamos em operação. Além disso, no Porto do Açu, já estão em operação empresas internacionais e líderes nos seus setores, como a Wärtsilä, a Technip e a NOV, além da Edison Chouest – que está em construção. Estas empresas já são um reconhecimento da importância e do diferencial estratégico do Porto do Açu.

Como estão vendo o ambiente de negócios na indústria de petróleo em 2015?

Com o reposicionamento do setor com relação à nova realidade do mercado com preço do petróleo em patamares mais baixos, todas as companhias estão focadas na redução dos custos operacionais. Dentro desta nova realidade é que as principais características do Porto do Açu se sobressaem: como localização estratégica, área disponível para instalação de um polo para o setor e um empreendimento de capital privado e em operação. A recente assinatura de contrato da Edison Chouest com a Petrobrás, para instalação de seis berços para construção de uma base de apoio offshore no Porto do Açu, amplia a cadeia de fornecedores que poderão se instalar no empreendimento.

E o mercado brasileiro especificamente?

Em momentos de dificuldades aparecem grandes oportunidades. E neste contexto, o Porto do Açu se apresenta como a solução para muitos problemas. Temos área disponível para instalação de indústrias e estamos a apenas 128 km da Bacia de Campos. Não existe outro empreendimento com a infraestrutura que nós temos e os nossos diferenciais no país. Por isso, somos parte da solução, na medida em que reduzimos custos e contribuímos para redução dos gargalos da congestionada infraestrutura portuária brasileira.

A vinda à OTC faz parte de algum plano de internacionalização neste momento de poucas oportunidades no Brasil?

O momento econômico pode ser ruim, mas o Açu é uma realidade e resolve uma série de problemas da infraestrutura brasileira. Somos uma fonte de grandes reduções de custo para várias empresas, como, por exemplo, a Petrobrás. Durante a feira, temos a oportunidade de apresentar o Porto do Açu operacional para grandes players mundiais da indústria de O&G.