QGEP REDUZ PRODUÇÃO DE GÁS EM MANATI APÓS QUEDA NA DEMANDA NACIONAL

Lincoln-Guardado-300x275O efeito em cadeia da crise econômica chegou aos poços de gás da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), que viu a produção do campo de Manati cair de 6 milhões de metros cúbicos por dia para 5 milhões de m³/d nos últimos dois meses. A justificativa da companhia para a redução é a queda na demanda pelo insumo no País.

De acordo com a QGEP, em função do atual cenário nacional, a estimativa de produção média anual para o campo foi revista para baixo, passando de 5,7 milhões de m³/d para 5,1 milhões de m³/d em 2016. No entanto, a empresa ressaltou em comunicado que o campo de Manati continua com a capacidade de produção mantida em 6,0 milhões de m³/dia, além de uma margem EBITDA estimada entre 60% e 65%, “mais que suficiente para sustentar as operações atuais”.

O presidente da QGEP, Lincoln Guardado (foto), afirmou que o consumo de gás no Brasil registrou um declínio da ordem de 25% nos últimos 12 meses, em função de um excesso na oferta, e projetou uma redução de 10% na produção o insumo pela QGEP, fazendo uma ressalva: “No entanto, nossas operações no Campo de Manati são eficientes e rentáveis e acreditamos que este fenômeno é conjuntural e brevemente teremos a retomada do consumo”.

Guardado afirmou ainda que a empresa terminou o primeiro trimestre do ano com R$ 1,3 bilhão em caixa e que o valor, somado ao fluxo de caixa operacional esperado para os próximos meses, permitirá à companhia prosseguir com os compromissos para 2016 e 2017 em exploração e produção.

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