QUEIROZ GALVÃO LUTA NA JUSTIÇA PELA ÁREA DO ESTALEIRO DA EMPRESA EM RIO GRANDE DEPOIS DE INVESTIR R$ 100 MILHÕES EM MELHORIAS | Petronotícias




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QUEIROZ GALVÃO LUTA NA JUSTIÇA PELA ÁREA DO ESTALEIRO DA EMPRESA EM RIO GRANDE DEPOIS DE INVESTIR R$ 100 MILHÕES EM MELHORIAS

rio grandeNão convidem para a mesma mesa a superintendência do Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e dirigentes da Companhia Queiroz Galvão. Depois de investir mais de R$ 100 milhões em várias melhorias no porto, construir navios e módulos para FPSOs, a Queiroz Galvão está ameaçada de perder a área depois de tantos desdobramentos com a crise da Lava Jato, que atingiu as obras que estava fazendo em função dos cancelamentos dos contratos da empresa com a Petrobrás. Depois de todos esses anos, a Superintendência dos Portos quer tomar a área para fazer mais um Terminal de Cargas na região.  Lá, já existe o Tecon da Wilson Sons, que acabou de  renovar sua concessão até 2047. Teoricamente não faz sentido transformar área do canteiro da Queiroz Galvão em mais um terminal de carga. Justamente agora que a empresa está retomando as atividades e acaba de receber convites para que novas embarcações sejam construídas naquele espaço. O caso foi parar na justiça e há uma intensa batalha jurídica para decidir a questão. Hoje (4) a Queiroz Galvão divulgou esta nota, que reproduzimos na íntegra:

“A Construtora Queiroz Galvão esclarece que discute judicialmente a manutenção da posse da área que lhe foi concedida em Rio Grande, com a qual desenvolveu, ao longo dos anos, estreita parceria na construção de seis plataformas de petróleo, gerando investimentos e milhares de empregos que consolidaram os nomes QUIP e QGI.

 Sempre tivemos ótimo relacionamento com as autoridades do Estado do RS e da cidade de Rio Grande. No entanto, a superintendência dos Portos de Rio Grande não respeitou os ritos legais e vem buscando retomar a área onde promovemos tanto desenvolvimento e progresso e na qual investimos mais de R$ 100 milhões, com a construção de galpões, pontes rolantes e a implantação de um cais privado de 220 metros, em área contigua a área concedida. Importante destacar que a área foi cedida pela União ao Estado do RS com objetivo explícito de fomentar a indústria naval, não sendo hoje viável, a implementação de movimentação de cargas, conforme planos expostos pela SUPRG.

 A Queiroz Galvão recebeu no decorrer das últimas semanas convite de grupos privados para construção de módulos para a indústria naval e planeja a retomada de investimentos na área do seu canteiro em Rio Grande, para novamente voltar a gerar progresso e novos empregos na Região Sul do Estado.”

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