REPRESENTANTES DA INDÚSTRIA NUCLEAR DIVULGAM METAS PARA CONFERÊNCIA CLIMÁTICA EM PARIS

Incentivar o desenvolvimento de tecnologias nucleares para garantir um futuro mais limpo no mercado de geração energética. É este objetivo que vem sendo buscado pelo grupo “Nuclear for Climate”, que reúne nações com projetos no setor e já se prepara para a realização da 21ª Conferência do Clima (COP 21), que acontecerá em Paris a partir do final de novembro. A iniciativa, que busca atrair as atenções para o segmento de geração nuclear e já conta com a adesão de 140 associações, divulgou nesta semana um documento contendo os principais pontos a serem discutidos no evento

O trabalho apresentado pelo grupo coloca como pauta central a necessidade de substituir o uso de combustíveis fósseis por fontes nucleares, o que permitiria manter metas de crescimento sem maiores danos ao meio ambiente. Além disso, o documento busca demonstrar a importância do setor para uma maior segurança e ampla estabilidade no fornecimento de energia em âmbito mundial. A organização marcará presença com um estande na conferência, que terá início no dia 30 de novembro.

O Brasil será representado no evento pelo presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN), Antonio Müller (foto), que integra o grupo de instituições e se movimenta para ampliar o crescimento desse mercado no país. Além da associação, estará na conferência o chefe da divisão climática do Ministério de Relações Exteriores do Brasil, Everton Frask Lucero.

Segundo dados do projeto, o aprimoramento da eficiência na indústria energética não será suficiente para corresponder às demandas energéticas de todo o mundo. A produção deverá se desenvolver de forma sustentável para atender às necessidades da população de cerca de 9,6 bilhões de pessoas prevista para 2050.