ROMÊNIA FAZ ACORDO PARA RETOMAR OBRAS DE DOIS REATORES NUCLEARES COM MODELO QUE PODERIA SER SIMILAR PARA ANGRA 3

Cernavoda-units-3-and-4-(Nuclearelectrica)A retomada das obras de uma usina nuclear na pode servir de parâmetro  para o modelo de negócios para Angra 3.  Um acordo preliminar de investidores foi assinado hoje (8) entre a empresa nuclear nacional Nuclear da Romênia e a China General Nuclear (CGN) para a  conclusão das unidades 3 e 4 na usina nuclear de Cernavoda. O acordo de investidores foi assinado no Ministério de Energia em Bucareste pela Nuclearelectrica, CGN e CGN Central e Eastern Europe Investment (Romênia) Co (CEERI).  O acordo prevê a criação de uma empresa de projeto de joint venture como uma plataforma técnica e operacional para a conclusão de Cernavoda 3 e 4, que serão dois reatores de água pressurizada de 700 MWe.  de água pesada pressurizada. Sob o acordo, a joint venture será estabelecida dentro dos próximos 60 dias úteis por um período inicial de dois anos. A CGN deterá uma participação de 51% na empresa do projeto, com a Nuclearelectrica mantendo os 49% restantes. Talvez este seja o modelo que a Eletronuclear esteja desenhando para concluir as obras de Angra 3. Se não esse, por imposição da lei, um parecido com este.

O Ministro da Energia  da Romênia, Anton Anton, disse que  “Atingir um consenso no processo de negociação, mutuamente vantajoso para ambas as partes, realizado pela aprovação dos acionistas da Nuclearelectrica do acordo de investidores na forma preliminar, é na verdade o início efetivo das medidas concretas para continuar e desenvolver as unidades de Cernavoda. 3 e 4 . Durante os dois anos iniciais de duração da nova empresa do projeto, vamos definir e estruturar o modelo para continuar o projeto, sendo de fato a primeira etapa essencial antes da construção das duas unidades.”

Bian Shuming, gerente geral da CGN Romênia Nuclear Power, disse que a CGN está totalmente comprometida em trabalhar em conjunto com seu parceiro romeno no desenvolvimento bem-sucedido das próximas fases do projeto, de acordo com os princípios acordados. Cernavoda  já abriga dois reatores operando no Candu 6, fornecidos pelo antecessor da Candu Energy, a Atomic Energy do Canadá (AECL), e construídos por um consórcio canadense-italiano da AECL e Ansaldo. A unidade 1 iniciou  em 1996, mas os trabalhos foram suspensos em mais quatro unidades, em 1991. A unidade 2 foi posteriormente concluída e está em funcionamento desde 2007. China A Nuclear Power Engineering (CNPEC) assinou um acordo de cooperação “obrigatório e exclusivo” com a Candu Energy para a construção de mais dois reatores na usina nuclear de Cernavoda, na Romênia. A CGN é a empresa controladora do CNPEC. Em setembro de 2014, a CGN apresentou a única proposta não vinculativa para o contrato de construção de dois novos reatores em Cernavoda e foi declarado “investidor qualificado” no projeto.

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