RÚSSIA TRANSFORMA BASE DE SUBMARINOS ULTRASECRETA DA ÉPOCA DA GUERRA FRIA EM UM MUSEU MILITAR
Uma base de submarinos soviéticos ultrassecreta e abandonada, desconhecida do público por décadas, agora é um museu. Escondida sob um nível de rocha de 120 metros de espessura, a base é considerada um dos maiores objetos militares secretos do mundo. Ela está localizada em Balaklava, na Rússia, e foi uma antiga base militar ultrassecreta. Era considerada virtualmente indestrutível e capaz de resistir a um impacto direto de uma bomba nuclear. A base de submarinos da era soviética foi convertida em museu em 2003, mesmo assim ainda é desconhecida da maioria das pessoas. Balaklava é uma pequena cidade à beira-mar na península da Crimeia, anexada da Ucrânia pela Rússia, que faz parte da cidade de Sebastopol.
A base está enterrada sob quase 120 metros de rocha. No entanto, a base de submarinos da Criméia foi construída por volta de 1957, durante o auge da Guerra Fria, dentro do canal da base naval de Balaklava. Ela foi foi construída pela URSS como um local para reparar e manter a Frota Soviética do Mar Negro, Sob as ordens de Joseph Stalin. A base naval foi construída para estar pronta para uma guerra nuclear a qualquer momento. Foi construído para ser virtualmente indestrutível. No governo de Nikita Khrushchev, segundo ele dizia, a União Soviética tinha superioridade de mísseis. Ela levou quatro anos para ser construída e exigiu a remoção furtiva de mais de 120 toneladas de rocha para tornar os túneis acessíveis à água. A base, conhecida como Objekt 825, criada para abrigar uma frota de submarinos da URSS, caso o país desejasse fazer um ataque nuclear de retaliação contra os Estados Unidos. No caso de um ataque nuclear, o pessoal tinha recursos suficientes na base para sobreviver por 30 dias.
Cada compartimento da base naval de alta segurança foi obstruído por grandes portas para garantir a segurança máxima. Os compartimentos também foram bloqueados por portões de aço e cobertos por uma camada de concreto. A base estava equipada com ventilação adequada, comida, suprimento de combustível, água e eletricidade para os 1.500 militares que trabalhavam ali, bem como para os habitantes de Balaklava, caso ocorresse um ataque nuclear. Ela teria sido capaz de resistir a um impacto direto de uma bomba nuclear de até 100 quilotons, quase cinco vezes a potência da bomba que foi lançada em Hiroshima. Suas seções são conectadas por um canal de águas profundas com quase 610 metros de comprimento. A base tinha vários usos diferentes, como oficinas de reparo, depósitos para torpedos e outras armas, postos de comando, abrigos antinucleares e escritórios administrativos para militares. Todos os visitantes, inclusive os familiares dos que trabalhavam na base, precisavam de “ampla documentação” para entrar em Balaklava. Após a queda da URSS, a base permaneceu em operação por anos até ser desativada.
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