SEMINÁRIO DA ABIQUIM TRAZ BOAS INFORMAÇÕES E PROPÕE AO GOVERNO DOBRAR A INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA EM ATÉ 20 ANOS

abiquimO quarto e último dia do 6º Seminário Abiquim de Tecnologia e Inovação terminou como começou, com palestras consistentes que podem ser aproveitadas pelo mercado químico brasileiro. O painel de encerramento foi dividido em duas palestras significativas. Na primeira, Jorge Soto (foto abaixo, à direita), coordenador da Task Force de Advocacy do Grupo de Liderança em Energia e Clima do Conselho Internacional das Associações de Química (ICCA) e diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem, falou sobre ‘A química como solução para a mitigação das mudanças climáticas’. Ele apresentou o estudo ‘Enabling the Future’, feito pelo ICCA, que avaliou em torno de mil soluções já adotadas ou em desenvolvimento pela indústria química global para a questão das mudanças climáticas. O estudo apresenta em detalhes 17 grupos de soluções que juntas têm o potencial de redução de 5 a 10 GT de CO2 até 2050, o que equivale de quatro a cinco vezes as emissões brasileiras. Na mesa redonda do painel, Eduardo Bastos, head de sustentabilidade da Bayer Crop Science; Tiago Acedo, gerente de marketing Ruminantes para América Latina, DSM; e Nei Arruda, lídersoto de sustentabilidade em nutrição animal da Evonik.

No segundo painel, para o debate sobre políticas públicas para inovação e sustentabilidade, participaram Edson Silveira Sobrinho, subsecretário de regulação e mercado da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia; Francisco Silveira dos Santos, coordenador de instrumentos de apoio à pesquisa, desenvolvimento e inovação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações; O deputado federal Rodrigo Agostinho, coordenador de meio ambiente da Frente Parlamentar da Química (FPQuímica); e Idenilza Miranda, coordenadora da diretoria de inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

No balanço geral, o Presidente Executivo  da Abiquim, Ciro Marino (foto principal), disse que o Seminário Abiquim de Tecnologia e Inovação é um evento singular por reunir não apenas o setor privado, mas o setor público, a academia e profissionais de diversas áreas em torno de temas extremamente relevantes. “O Brasil tem uma série de vantagens competitivas em relação aos outros países no que tange às matérias-primas em geral, quer seja óleo, gás, minérios e água. O País poderia colocar nossa indústria que hoje está na 6º posição mundial para a 4ª posição. Isso significaria basicamente dobrar a indústria química, num projeto de 20 a 30 anos. É um desafio factível, mas isso não se fará sem cuidar do meio ambiente, das questões de sustentabilidade, um bom modelo de governança por trás de todos esses processos e, principalmente, inovação. A indústria química tem muito a contribuir para que as demais cadeias produtivas usufruam desses benefícios de inovações. Seremos parceiros, seguramente, de todos os demais segmentos industriais”, disse.

 Para quem não pôde participar ou quer rever toda a programação do 6º Seminário Abiquim de Tecnologia e Inovação 2021, basta acessar o link https://eventials.com/abiquim/

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