SEMINÁRIO EM SALVADOR DISCUTE EXPLORAÇÃO DE GÁS NATURAL NA BAHIA
A Bacia do Recôncavo foi uma das poucas áreas a despertar interesse nas empresas participantes da 13ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios promovida pela Agência Nacional do Petróleo. A concentração de gás natural na região é uma oportunidade para o estado, demandando debates sobre as oportunidades de investimento e desenvolvimento socioeconômico a partir da exploração do insumo.
Na última sexta-feira, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), em Salvador, empresários do setor se reuniram para o seminário “Impactos Econômicos do Desenvolvimento da Exploração e Produção de Gás Natural na Bahia”. Entre os participantes estavam o secretário de Infraestrutura do Estado da Bahia, Marcus Cavalcanti, o presidente da Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás), Luiz Gavazza, o diretor da FIEB, Ângelo Calmon de Sá Junior, entre outros executivos.
O professor do Grupo de Economia de Energia do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Edmar de Almeida foi responsável por uma palestra de abertura. “Existem 71 campos de petróleo e 21 campos de gás natural em produção na Bacia do Recôncavo. As primeiras estimativas da Agência Nacional do Petróleo (ANP) apontaram um potencial aproximado de 20 tcf (566 bmc) de recursos recuperáveis nessa bacia”, afirmou durante o evento.
A maior participação da iniciativa privada na exploração de gás natural na Bahia é um desejo do governo estadual, conforme mostrou o secretário Marcus Cavalcanti. “Levamos ao ministro de Minas e Energia uma proposta para que a Petrobras continue detentora dos poços, mas que a exploração de poços não tão rentáveis para uma empresa do porte da estatal seja feita pelo setor privado. O gás natural além de ser um fator de desenvolvimento para o Estado é garantia de emprego e renda para uma mão de obra altamente especializada”.
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