SETE BRASIL APRESENTARÁ NÚMEROS DA EMPRESA PARA ATRAIR INVESTIDORES NO EXTERIOR

Luiz Eduardo Carneiro2A Sete Brasil vem realizando rodadas de reuniões com possíveis investidores na Ásia e no Oriente Médio, em busca de um sócio interessado em aportar R$ 1,2 bilhão na companhia. A empresa, que tem passado por uma má fase em meio à crise da Petrobrás, sua principal cliente, espera obter investimentos após abrir seu “data room”, quando permitirá aos empresários o acesso aos números da empresa.

A fornecedora vem trabalhando em um plano de reestruturação desde o fim do ano passado, quando não recebeu o financiamento que esperava do BNDES e atrasou o pagamento a estaleiros. Com as novas perspectivas, a companhia terá seu tamanho reduzido à metade. O processo de reestruturação deverá ser concluído apenas em outubro, quando se espera que a empresa anuncie seu novo sócio. Ele entrará diretamente na Sete Brasil Participações, mas ainda não se descarta a possibilidade de que ele ingresse também no FIP Sondas, detentora de 95% da Sete.

A percepção do mercado indica que haverá interessados em investir na companhia. Com a definição do valor de R$ 1,2 bilhão, a maior discussão em pauta no momento é o percentual da companhia que será levado em troca desse montante.

Entre as maiores dificuldades da companhia, está a desconfiança por parte dos investidores acerca dos contratos firmados com a Petrobrás, que tem reduzido seus investimentos e possui hoje uma receptividade menor no mercado, em decorrência dos escândalos investigados pela Operação Lava-Jato. O presidente da Sete, Luiz Eduardo Carneiro (foto), foi um dos executivos da empresa convocado a depor na CPI da Petrobrás, onde afirmou não haver irregularidades nos acordos estabelecidos pela fornecedora.

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