SETE BRASIL DEMITE FUNCIONÁRIOS E SEGUE SEM ACORDO COM A PETROBRÁS
As perspectivas eram boas quanto à assinatura de um acordo, mas a situação nada mudou até o momento e as consequências começam a dar as caras. Ainda sem acordo com a Petrobrás, a Sete Brasil não tem conseguido avançar em seu projeto de reestruturação e anunciou nesta semana a demissão de 25 funcionários de seu corpo administrativo, parcela que representa 25% do seu total de empregados. O cenário não é fácil para a companhia, que vê seu plano de recuperação travado pela estatal por causa de divergências acerca da construção das sondas destinadas a operações no pré-sal.
Embora as reuniões realizadas no fim do último mês junto ao presidente da Petrobrás Aldemir Bendine apontassem para um consenso, a situação desde então não apresentou avanço. O contrato definitivo já havia sido acordado entre as duas partes, mas desde então a estatal não tem se disponibilizado para a assinatura do plano, afirmando que a medida ainda está sob análise de sua equipe técnica. Com o acordo que havia sido firmado, a Sete iria construir 19 sondas, afretando 15 delas e sendo as outras quatro negociadas com a Odebrecht.
Detentora de um endividamento bilionário, a Sete tem hoje poucas perspectivas otimistas pela frente. A expectativa de um reerguimento de suas atividades por meio do plano de recuperação segue esbarrando na não aprovação da Petrobrás, que detém 10% de suas ações. Ao passo que as contas seguem pesando e os estaleiros vivem um período de grande dificuldade com a cobrança de pagamentos por parte dos bancos credores, o cenário das indústrias naval e de óleo e gás não traz indícios de melhora para os próximos meses.
7 Brasil… Nascida de uma trama suja, de um útero da monstrenga PTrobras, (Gabrielli), em pouco tempo virou um monstrinho, ainda de menor idade, que sem pai e sem mãe, virou empresa abandonada, se bem que só era fachada e repasse dos serviços aos estaleiros. Agora só de “pires na mão”, somos todos órfãos dos Brasis (que não são só 7), do PTróleo.
Hora de usar o dinheiro devolvido pelo Barusco e pelo menos saldar algumas dividas com os executores, não deve ser muito pois pouco se fez de verdade, só negociata.