SPE OFFSHORE EUROPE ENCERRA NESTA SEXTA-FEIRA COM DESTAQUE PARA PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA

spe segundaForam quatro dias intensos de trabalho para todas as empresas que puderam vir à SPE Offshore Europe 2015, a maior feira de petróleo da Europa, voltada para o mercado subsea, na cidade de Aberdeen, Escócia. A organização foi extremamente eficiente, com tudo muito organizado, desde os meses que antecederam ao encontro até o dia final de sua realização, nesta sexta-feira, 11 de setembro. O evento contou com representantes de mais de cem países e o Brasil foi representado em quatro estandes: MFX e Flexomarine no pavilhão voltado para tecnologias de águas profundas, além da WEG e Oxifree. Na verdade, essas empresas deveriam merecer um prêmio especial pela ousadia, coragem de investir pesado em compra de espaços, viagem, alimentação e hospedagem de suas equipes, diante de um mercado brasileiro que vive uma crise sem precedentes.

A delegação brasileira foi apoiada por um eficiente trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sebrae, Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Espírito Santo (Findes) e Rio Grande do Sul (Fiergs), e uma participação fundamental da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e da United Kingdom Trade & Investment (UKTI). O grupo teve a oportunidade de confirmar que há vida fora do nosso país. No mercado europeu, as empresas estão aproveitando as pedras jogadas pela crise para construir anteparos. O foco é  a economia. Custos menores. Mais resistências dos materiais para se buscar maior eficiência num período onde o barril de petróleo vive um período quase irreal para seu custo de extração. Para quem passou da barreira dos 100 dólares e hoje custa menos de 50 dólares é um desafio e tanto para qualquer planejamento.

Em meio a toda essa crise, o último dia de feira aqui em Aberdeen foi marcado pela noticia do rebaixamento do grau de investimento da Petrobrás, a maior empresa de petróleo da América Latina. Mas, ao não mandar nenhum representante para feira, a empresa brasileira, pelo menos,  se livrou do vexame de ter que explicar as razões desta depreciação internacional. Para se ter uma ideia, este tema foi um dos destaques das redes de TV BBC e SKY NEWS em seus noticiários desta sexta-feira(11) ao lado dos destaques que mais afetam à Europa, como a crise dos refugiadose a interceptação de dois aviões russos no espaço aéreo inglês feita por  caças britânicos.

Fica de extremamente positivo o resultado das negociações entre empresas brasileiras e britânicas e o contato com as novas tecnologias e novos materiais disponíveis na exposição, além das tendências internacionais do setor. Tendências e novidades que estarão ainda mais avançadas no novo encontro dessas empresas, que está marcado para o ano que vem, na Noruega. Desta vez, espera-se que a Petrobrás possa ter o desprendimento de corrigir o seu erro de avaliação,  estar presente e apoiar as empresas brasileiras que já confirmaram presença neste evento.

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