STATOIL LIMITA PERFURAÇÕES NO CAMPO DE PEREGRINO, NA BACIA DE CAMPOS
Os reflexos da crise vêm freando cada vez mais investimentos e o cenário de dificuldades já pesa sobre a exploração de novas áreas no Brasil. Em busca de redução de custos, a Statoil anunciou nesta semana que irá limitar o ritmo de suas perfurações no campo de Peregrino, na Bacia de Campos, por meio de mudanças no planejamento de exploração. A área, que hoje configura o maior ativo da empresa fora da Europa, poderá ter sua produção afetada com a nova medida.
O plano da companhia estabelece que as duas equipes de perfuração do campo, atuantes nas plataformas fixas, deverão ser substituídas por apenas uma equipe unificada. De acordo com a petroleira norueguesa, as atividades do cronograma seguirão normais em ambas as plataformas da área, mas limitadas a uma operação de perfuração por vez.
A Statoil afirmou que a mudança não deve causar um declínio relevante na produção do campo, embora a diminuição do ritmo aponte para um menor desempenho. Em operação desde 2011, Peregrino produz hoje entre 90 mil e 95 mil barris de óleo equivalente por dia, detendo o posto de oitavo maior campo produtor de petróleo no país.
Atualmente, a empresa norueguesa está perfurando um poço na plataforma B de Peregrino e novas perfurações estão previstas para este ano. A companhia opera a área com 60% de participação, em consórcio com a chinesa Sinochem, detentora dos outros 40%.
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