SUBSEA INTEGRATION ALLIANCE AVANÇA NA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA SUBMARINO DE BACALHAU, COM QUASE 70% DOS TRABALHOS CONCLUÍDOS
A Subsea 7 revelou ao mercado os últimos avanços feitos no projeto de implantação dos sistemas de coleta submarina e produção do campo de Bacalhau, na Bacia de Santos. Para lembrar, as obras para instalação desses sistemas foi concedida à Subsea Integration Alliance (uma aliança entre OneSubsea e Subsea7). Em seu relatório para divulgar os resultados financeiros e operacionais do segundo trimestre, a Subsea 7 disse que os trabalhos em Bacalhau já avançaram 66%.
O navio de apoio Seven Vega já instalou dutos de injeção de gás e água. Enquanto isso, a embarcação Seven Pacific realizou a instalação do hardware submarino. Pelo acordo, a SIA fornecerá aproximadamente 140 quilômetros de risers rígidos e linhas de fluxo, 40 quilômetros de umbilicais e 19 árvores de natal, além de equipamentos submarinos associados que serão instalados em lâmina d’água de aproximadamente 2.050 metros. O campo de Bacalhau é operado pela Equinor (40%), em parceria com ExxonMobil (40%), Petrogal (20%) e PPSA (gestora dos contratos de partilha).
A Subsea 7 também afirmou que os trabalhos de construção do sistema de coleta submarina do projeto Búzios 8, da Petrobrás, estão com avanço de 10%. Nesse projeto, a empresa é responsável pela engenharia, fornecimento de bens, fabricação, instalação e pré-comissionamento de aproximadamente 126 km de dutos rígidos. O contrato também engloba 98 km de linhas flexíveis e 88 km de umbilicais e infraestrutura associadas, além de ancoragem de linhas ao FPSO P-79. A Petrobrás é a operadora com 88,99% de participação na jazida compartilhada de Búzios, tendo como parceiras as chinesas CNOOC (7,34%) e a CNODC (3,67%).
Por fim, a Subsea 7 informou ainda que já avançou em 40% nos trabalhos de implantação de infraestrutura submarina em Mero 3. O escopo do contrato abrange engenharia, fabricação, instalação e pré-comissionamento de 80 quilômetros de risers rígidos e flowlines, 60 quilômetros de linhas de serviços flexíveis, 50 quilômetros de umbilicais e infraestrutura associada, bem como a instalação do sistema de ancoragem do FPSO Duque de Caxias. A Petrobrás é a operadora do campo de Mero, com 38,6% de participação, em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC Petroleum Brasil (9,65%) e PPSA (3,5%), como representante da União na área não contratada.
A receita da Subsea 7 para o primeiro semestre de 2023 foi de US$ 2,8 bilhões, um aumento de US$ 323 milhões ou 13% em relação ao primeiro semestre de 2022, devido ao aumento significativo da atividade na unidade de negócios Submarina e Convencional, parcialmente compensada pela receita menor em a unidade de negócios de Renováveis. O EBITDA ajustado foi de US$ 268 milhões, resultando em uma margem EBITDA ajustada de 10%, um aumento de US$ 49 milhões ou 22% em comparação com o primeiro semestre de 2022. O aumento foi impulsionado pelo maior EBITDA ajustado na unidade de negócios Renováveis, parcialmente compensado por uma menor contribuição dos negócios Subsea e Convencional.
“A Subsea7 apresentou resultados financeiros satisfatórios no segundo trimestre de 2023, refletindo um bom desempenho operacional em Subsea e Convencional e um forte resultado em Renováveis”, disse o CEO da Subsea 7, John Evans. “O Grupo está no caminho certo para atender às expectativas de EBITDA ajustado para todo o ano de 2023, e a forte carteira de pedidos, combinada com a atual dinâmica positiva na licitação de projetos, nos dá confiança de que a margem EBITDA Ajustada do grupo retornará a uma faixa de 15-20% nos próximos quatro anos”, completou.
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