TRÊS EXECUTIVOS DA GALVÃO ENGENHARIA SÃO CONDENADOS NA LAVA JATO

A Operação Lava Jato segue implacável, condenando empresários de grandes empreiteiras e políticos envolvidos nos esquemas de corrupção instalados dentro da Petrobrás. Nesta quarta-feira (2) foi a vez da cúpula da Galvão Engenharia ser condenada pelo juiz federal Sergio Moro. Três executivos foram condenados pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa também foram acusados no mesmo processo.

Com a condenação dos executivos, sobe para quatro o número de empreiteiras que tiveram funcionários condenados dentro da Operação Lava Jato. Anteriormente já haviam sido considerados culpados executivos da Camargo Corrêa, Mendes Junior e OAS.

A maior sentença foi para Dario Queiroz Galvão Filho (foto), um total de 13 anos e dois meses, enquanto Erton Medeiros Fonseca foi condenado a doze anos e cinco meses, e Jean Alberto Luscher Castro foi sentenciado em onze anos e oito meses.

O caso de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef é diferente, uma vez que já assinaram acordos de delação premiada. Com isso, as penas de cinco anos e cinco meses,  por corrupção, e treze anos e oito meses, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, respectivamente, serão ajustadas dentro dos termos assinados pelos delatores.

Os acusados também terão que pagar uma indenização superior a R$ 5 milhões por conta dos “danos decorrentes dos crimes, a serem pagos à Petrobrás, o que corresponde ao montante pago em propina à Diretoria de Abastecimento e que, incluído como custo das obras no contrato, foi suportado pela Petrobrás”, trazia a sentença de Sergio Moro.