TRIBUNAL VOLTA ATRÁS E PERMITE ASSEMBLEIA GERAL DA PETROBRÁS, MAS FUP PROMETE RECORRER

petrobras1A Petrobrás divulgou agora há pouco uma nota confirmando a realização da Assembleia Geral Ordinária que estava prevista para hoje (14). A reunião, que começou às 15h, corria o risco de não ser realizada por conta de uma decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região que, a pedido da Federação Única dos Petroleiros (FUP), emitiu uma liminar impedindo mudanças na Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS) da Petrobrás.

A Petrobras tomou conhecimento de uma decisão liminar do Tribunal Regional Federal da 1º Região, proferida hoje, que suspendia, dentre outros pontos, a migração da gestão operacional do plano de saúde da Petrobras para a Associação Saúde Petrobras e impedia a deliberação sobre a distribuição de dividendos aos acionistas. A referida liminar foi reconsiderada pelo Tribunal e, portanto, não há qualquer impacto nas matérias a serem deliberadas na Assembleia Geral Ordinária (AGO), marcada para a data de hoje (14) às 15h”, explicou a empresa.

Conforme noticiamos mais cedo, a decisão judicial liminar determinou que a Petrobrás não poderia adotar “qualquer deliberação em torno da distribuição de dividendos relacionados à reversão de provisões atuariais pertinentes ao plano de saúde AMS”. O desembargador Rafael Paulo Soares Pinto, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, ordenou ainda que os serviços prestados aos beneficiários do plano de saúde AMS deverão ser mantidos com o Departamento de Recursos Humanos da Petrobrás.

O pedido de liminar afetava diretamente a realização da Assembleia de hoje, que tinha como objetivo distribuir dividendos, da ordem de R$ 10 bilhões, aos acionistas, tendo como base a utilização de receitas decorrentes de manobras contábeis que pressupõem a utilização de provisões atuariais do plano de saúde, na ordem de R$ 13 bilhões.

A FUP disse que vai recorrer da decisão do juiz Soares Pinto de reconsiderar o deferimento da tutela antecipada que havia concedido e que impedia as alterações na AMS da Petrobrás. Segundo o departamento jurídico do sindicato, “mesmo que a Petrobrás insista em realizar a Assembleia, será uma reunião temerária, em meio a controvérsias judiciais notoriamente conhecidas.”

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