UNIÃO TEM DIREITO A 2,9 MILHÕES DE BARRIS DE PETRÓLEO NO REGIME DE PARTILHA MAS PPSA NÃO SABE QUANDO VAI NEGOCIÁ-LOS

Navio de produção FPSO Cidade de Mangaratiba operando no campo de Lula na Bacia de Santos *** Local Caption *** O FPSO Cidade de Mangaratiba está instalado na área de Iracema Sul, no campo de Lula no bloco BM-S-11, no pré-sal da Bacia de Santos

A         PPSA  divulgou hoje um balanço de 2020 e apontou que a produção total de petróleo e gás  no ano passado,  em contratos em regime de partilha no Polígono do Pré-Sal, a União teve direito a 2,9 milhões de barris  e a 32,2 milhões de metros cúbicos (m³) de gás natural. Dos  17 contratos que atuam em regime de partilha, três estão em produção: Área de Desenvolvimento de Mero (Libra), Entorno de Sapinhoá e Tartaruga Verde Sudoeste, que operam quatro FPSOs em 18 poços.   Nas três áreas, a Petrobrás é a operadora, com participação de 40% em Mero, 45% em Sapinhoá e 100% em Tartaruga Verde Sudoeste. A PPSA é o braço da União na gestão e controle das atividades de exploração e produção de óleo e gás natural na área do pré-sal. Desde o início da produção do regime de partilha, em novembro de 2017, até dezembro de 2020, a União acumula produção de 7,7 milhões de barris de petróleo e 52,4 milhões de m³ de gás natural.

Na produção de petróleo em 2020, o destaque foi a Área de Desenvolvimento de Mero como principal produtora no regime de partilha, respondendo por 57% do total acumulado, seguida dos campos de Tartaruga Verde Sudoeste (25%) e do Entorno de Sapinhoá,  18%. Na produção de gás natural disponível para comercialização, os principais produtores foram os campos do Entorno de Sapinhoá, que detiveram cerca  de 65% do total acumulado.  O gás natural produzido em Mero, com alto teor de gás carbônico (CO₂), está sendo injetado no reservatório para aumento da produção de petróleo. Até o momento, não há previsão para sua comercialização. Nas parcelas da União, o maior excedente em óleo acumulado coube a Entorno de Sapinhoá, com cerca de 55% do total, bem como o maior excedente em gás natural disponível acumulado para ser comercializado pela União, da ordem de 99,6% do total.